terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Plantão Caixa Preta

FELIZ ANO NOVO!!!!

O primeiro avião a decolar do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (André Franco Montoro) foi o PT-MXH (A321) da TAM, realizando o voo JJ3322 para Fortaleza. Decolou oficialmente às zero hora.
E o primeiro a pousar no mesmo aeroporto foi o N477AV (A320) da Avianca, cumprindo o voo AV249 proveniente de Bogotá (Colômbia): pousou aos 10 minutos de 2014.
Parabéns às tripulações que inauguraram o ano e agradecimentos especiais ao site Máquinas Voadoras pelo apoio técnico!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Plantão Caixa Preta

"ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI COM ESTE AVIÃO?"

Provavelmente, foi essa a frase que o policial rodoviário federal dirigiu ao motorista da carreta que transportava o PP-SMH na rodovia BR 153 perto de São José do Rio Preto. O Boeing foi adquirido por Elloy Biasuz, polêmico proprietário da Helisul, do Paraná, por R$ 175 mil no leilão dos aviões da Vasp realizado no final de setembro último. Após a desmontagem, começou, na semana passada, o transporte da aeronave, de Brasília para Curitiba mas, pelo visto, nem toda a experiência do Elloy foi suficiente para tornar tranquila essa missão.
Desde o dia do leilão da Vasp, o Comandante Elloy se comprometeu a nos dar uma entrevista sobre todas as aeronaves da Vasp ue adquiriu (mais outras duas também (SMR e SMZ, respectivamente em Viracopos e Guarulhos) e uma suposta mágoa que ele nutre por outros colecionadores no Brasil mas o cartão de visitas que nos entregou não serve para nada já que ele nunca está no telefone lá informado e a má vontade de seus funcionários impede qualquer tentativa de contato. Esperamos que pelo menos ele cumpra outra promessa, a de preservar as aeronaves que adquiriu para o bem da comunidade aeronáutica, na qual não só ele se insere...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Plantão Caixa Preta

NENHUM LANCE PARA OS DOIS BOEING 727 QUE VOAVAM PELA AIR BRASIL

O leilão foi realizado hoje e não apareceram interessados. Segundo especialistas do setor, os dois aviões estavam caros demais, quando há dezenas de aviões similares estocados nos desertos norte-americanos.



http://www.sold.com.br/lote/ver/409449

      

Lote 001


BOEING 727-2M7- PREFIXO PR-MTJ - NUMERO DE SÉRIE 21952

Marca: BOEING AIRCRAFT COMPANY - Veículo: BOEING 727-2M7- PREFIXO PR-MTJ - NUMERO DE SÉRIE 2 - Acessórios: AERONAVE DE CARGA - Peso Máximo de Decolagem: 86.360 kgs - Total de Horas de Vôo: Motor 1: 53576 hs - Motor 2: 52979 hs - Motor 3: 46636 hs - Tipo ICAO: B722 - Classe da Aeronave: Pouso Convencional 3 motores Jato/Turbofan - Certificado de Aeronavegabilidade Vencimento: 23/09/2017 - IAM Necessita de Regularização -  
 
Local: Aeroporto;

Localização:
São Luís/MA

Visitação:
APENAS nos dias 11, 12 e 13/Dez/13 das 10h00 as 16h00 - mediante disponibilidade de agendamento através de contato@sold.com.br

Retirada:
UNICAMENTE nos dias 06, 07 e 08/Jan/13 das 10h30 às 16h00 - mediante disponibilidade de agendamento através de financeiro@sold.com.br

Leilão Bicbanco - Aviões, Máquinas, Tratores e Tear
Encerra: Seg, 16/Dez/2013 - 12h00
Lance Inicial: R$ 3.000.000,00
Lance Atual: R$ 0,00
> 0 lances realizados

Lote 002


BOEING B727- 227 PR-AIB - NUMERO DE SÉRIE 21363

Marca: BOEING AIRCRAFT COMPANY - Veículo: BOEING B727- 227 PR-AIB - NUMERO DE SÉRIE 21363 - Acessórios: AERONAVE DE CARGA - Peso Máximo de Decolagem: 86.409 kgs - Total de Horas de Vôo: Motor 1: 71027 hs - Motor 2: 40757 hs - Motor 3: 49963 hs - Tipo ICAO: B722 - Classe da Aeronave: Pouso Convencional 3 Motores Jato/Turbofan - IAM Necessita de Regularização - Certificado de Aeronavegabilidade Vencido -
Local: Aeroporto;

Localização:
São Luís/MA

Visitação:
APENAS nos dias 11, 12 e 13/Dez/13 das 10h00 as 16h00 - mediante disponibilidade de agendamento através de contato@sold.com.br

Retirada:
UNICAMENTE nos dias 06, 07 e 08/Jan/13 das 10h30 às 16h00 - mediante disponibilidade de agendamento através de financeiro@sold.com.br


Leilão Bicbanco - Aviões, Máquinas, Tratores e Tear
Encerra: Seg, 16/Dez/2013 - 12h00
Lance Inicial: R$ 1.024.000,00
Lance Atual: R$ 0,00
> 0 lances realizados

sábado, 14 de dezembro de 2013

Plantão Caixa Preta

SEXTA-FEIRA 13 EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/quadrilha-aproveita-dia-de-pagamento-invade-embraer-e-explode-caixas-eletronicos-13122013

13/12/2013 às 12h44 (Atualizado em 13/12/2013 às 13h35)

Quadrilha aproveita dia de pagamento, invade Embraer e explode caixas eletrônicos

Dois funcionários ficaram feridos; ainda não há informações da quantia levada pelos ladrões

Do R7, com Rede Record
Uma quadrilha invadiu a sede da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), em São José dos Campos, no interior paulista, e explodiu seis caixas eletrônicos na madrugada desta sexta-feira (13). De acordo com a polícia, o assalto aconteceu por volta das 4h30. O grupo rendeu os vigias e explodiu caixas do Banco do Brasil e do Santander. Ainda não há informações de quanto foi levado pelos bandidos. No entanto, há informações de que hoje seria feito o pagamento do adiantamento salarial dos funcionários e por isso os caixas estavam abastecidos.
Ainda segundo a PM, os criminosos bloquearam a via de acesso à Embraer com um ônibus e um caminhão. Alguns integrantes da quadrilha ficaram do lado de fora da empresa e atiravam quando percebiam a aproximação de pessoas. Dois funcionários de empresas terceirizadas foram feridos, mas passam bem.
Os assaltantes fugiram e abandonaram dois carros no bairro Potim, na região sudoeste da cidade. Os dois veículos eram roubados. Até o momento, ninguém foi preso.


A Polícia Militar informou ainda que, de janeiro a 12 de dezembro, foram registradas 26 ocorrências desse tipo na região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, número igual ao de ocorrências registradas no mesmo período do ano passado.
A Embraer confirmou, em nota, o assalto à sede da empresa e afirmou que o roubo foi imediatamente informado às autoridades e que presta todo apoio às investigações policiais e às pessoas afetadas.
Veja a nota na íntegra:
"A Embraer confirma que, na madrugada desta sexta-feira (13), um grupo fortemente armado invadiu a sede da Empresa, em São José dos Campos (Av. Faria Lima, 2.170), e após render os funcionários que faziam a segurança, explodiu caixas eletrônicos, fugindo na sequência. 
Na ação criminosa, dois funcionários de empresas terceirizadas foram feridos. Ambos foram rapidamente atendidos e passam bem. 
O fato foi imediatamente comunicado às autoridades policiais, que estão no local desde as primeiras horas do dia para tomar as providências cabíveis. A Embraer está prestando todo o apoio necessário às investigações policiais e às pessoas afetadas pelo ocorrido."
O Banco Santander também confirmou ter sido vítima do ataque do grupo armado e "informa que está colaborando com as investigações policiais.”

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

CAIXA PRETA # 99 - nov. e dez. 2013







11 de dezembro de 2013

“DESASSESSORIAS” DE IMPRENSA


“Assessoria”, segundo o Dicionário Aulete: Departamento, instituição ou conjunto de especialistas que assessoram pessoas físicas ou jurídicas; Instituição ou empresa que reúne dados, informações, análises etc sobre certo(s) assunto(s), campo(s) de interesse etc;
“Assessorar”, segundo o dicionário Michaelis: Servir de assessor a; assistir; Auxiliar tecnicamente, em assuntos especializados: “Os mais abalizados técnicos o assessoram na empresa”.
Há aproximadamente 13 anos, quando eu estava na Faculdade de Comunicação Social, os meus professores de jornalismo não falavam muito bem dos assessores de imprensa. Seja porque, devido à natureza de seu trabalho, eles não conseguem ser isentos, ao contrário do que, pelo menos teoricamente, é qualidade desejável dos jornalistas. Seja porque eles entopem as mesas (hoje as caixas postais dos webmails) de releases, muitos deles sem qualquer interesse para o jornalista que o recebe.
Para quem não sabe, o release é um texto informativo preparado pelos assessores de imprensa com informações (nem sempre tão relevantes) sobre alguma atividade ou produto de seu cliente – a empresa ou pessoa que eles assessoram. Ou seja, o cliente, que não se considera tendo jogo de cintura suficiente para tratar com a imprensa, ou sem tempo para isso, contrata uma empresa ou alguém para ser o intermediário entre ele, empresa ou empresário, e os jornalistas. Se acontece algo relevante na empresa, como o lançamento de um produto ou a visita do(a) Presidente da República, redige-se um texto e se envia aos jornalistas para que eles fiquem contentes com as informações, publiquem suas informações e deixem empresa e empresário em paz. Ou peçam mais informações, uma entrevista, etc, o que nem todo assessor de imprensa gosta de fazer (acho que esses são minoria, espero...) Mas, se não acontece nada relevante, também pode-se redigir e enviar releases para manter os jornalistas informados da existência da empresa ou empresário, afim de tê-los por perto quando algo realmente relevante surgir e, aí sim, ter-se interesse em ter as câmeras e gravadores da imprensa focando o fato da empresa ou empresário.
Tornei-me jornalista profissional numa época de transição tecnológica. As redações tinham já computadores, mas também máquinas de escrever. Acessavam e-mails mas o barulhinho da impressora do fac-símile (mais conhecido por aparelho de fax) também era ouvido o dia todo.
Então meus professores falavam “horrores” dos rolos e rolos de releases que chegavam pelo fax, e quando o papel terminava e era trocado, os textos na memória do aparelho começavam a ser impressos, e a coisa recomeçava, ou seja, nunca terminava... Pois o problema não era o recebimento dos releases, mas a inutilidade da maioria deles.
Já na era do computador, anos atrás, eu eventualmente contatava a assessoria de imprensa terceirizada de uma empresa aérea estrangeira para pedir informações. Uma das assessoras da empresa, anos depois, saiu da  assessoria e não assessorava mais a companhia aérea. Mas continuou a me mandar releases, da nova empresa de assessoria e novo cliente que atendia, sobre transportes em geral. Acontece que meu foco não é ferrovia e nem empresas rodoviárias. E o material se tornou spam, que todo mundo hoje sabe o que é...
No começo de minha profissionalização, eu lia e guardava todos os releases que recebia já por e-mail (ufa!, pelo menos não fui soterrada pelos rolos de papel impressos...) mas, à medida que eu ia assumindo novas responsabilidades e sendo contatada por muitas assessorias e assessores, precisei começar a selecionar o que ler, guardar e mesmo usar.
Como falei, os assessores de imprensa não são isentos – eles não podem ser advogados do diabo. Se sua cliente é uma companhia aérea e aconteceu um acidente, não podem culpar o piloto da empresa. Precisam ajudar a Cia. a divulgar e mostrar que está dando toda a assistência possível aos familiares das vítimas. Se algum passageiro da empresa (cliente da assessoria) sentiu-se violado em seus direitos de consumidor, o assessor vai passar a imagem de bom samaritano da companhia. Tudo sempre com as bênçãos da mesma, é claro.
Assessorias e assessores estão dentro, ou muito próximos da cliente, seja como empresa terceirizada ou departamento dentro da empresa, sabem de seus podres mas precisam ficar caladinhos e só alimentar os jornalistas com as coisas boas. Eles jogam pró, mesmo que os jornalistas lá fora joguem contra.
Certamente, é ótimo para a empresa e também para os jornalistas externos contar com assessores de imprensa. Mesmo que nós, aqui de fora, queiramos falar diretamente com o Chief Executive Officer a todo momento, pode ser que ele não tenha tempo (nunca tem) de nos atender quando queremos, e aí gera aquele estresse... E assim, assessores e jornalistas externos vão tentando viver em harmonia profissional.
No entanto, cedo percebi que isso não é tão fácil. Jornalistas têm pautas a cumprir, e tempo limitado para isso. Constantemente contato empresas aéreas ou com outras atividades na aviação com pautas direcionadas a assuntos bem específicos e espero ter logo e à mão todas as informações necessárias. O que nos será informado, e como, é problema do assessor e seu cliente. Só espero não ficar de mãos abanando. É muito chato receber um “não” mas temos, nós jornalistas, que nos conformar se for “política da empresa não divulgar isso etc”. Faz parte da nossa atividade.
Chateia muito, também, como já comentei, receber releases, em sua maioria, desinteressantes, de uma assessoria que, na hora em que precisamos de informações específicas sobre a empresa, não consegue ou não pode nos passar. Ou seja, é como se nos dissessem: “Consuma apenas o que eu lhe passo, você não tem o direito de perguntar nada mais além daquilo que lhe enviei.”
O pior é que... tem coisa pior! Além dos releases desinteressantes – sinal que o assessor não sabe qual costuma ser seu foco de reportagem do jornalista ou sua publicação – é ficar constantemente lhe perguntando (antes de cumprir a demanda) qual o foco da nossa reportagem, se mais empresas também vão dar ou deram entrevista, como é a revista onde trabalhamos, qual o público que atinge, a capa é cor de rosa ou verde? As informações entrarão na página par ou impar? etc etc etc. Perguntam mais do que o jornalista externo, que é quem fará a entrevista.
E quando o assessor sai da assessoria ou empresa (geralmente demitido...) e não passa a bola pra quem lhe sucede (culpa também do coordenador da assessoria)? É quando fico semanas sem retorno, daí questiono o atraso da resposta, e descubro que fulano ou fulana não trabalha mais lá e quem me atende está mais por fora do que bumbum de índio e nem sabe como começar a me ajudar! (rrrrr!!!!) Isso ocorre também quando assessor ou assessora está em curso, viajando, de férias e não passa a demanda adiante para um colega.
Gente, temos prazo a cumprir, seja em revista, jornal, TV, r
Após cumprida, bem ou mal, a demanda,  aí ficam perguntando “Quando sai a edição? Você me envia um exemplar?” Dependendo da situação e do nível de insistência, dá uma vontade louca de responder: “Sai dia cinco. Vá comprar e não me amola!” Mas, se vale a pena contar até 10 e respirar fundo, aceito deixar à disposição uma edição, envelopada, na recepção do escritório da editora. Só que já aconteceu da revista ficar lá por meses sem que fossem pegar, e a assessora ou o assessor sabia que bastava ir lá pegar ou enviar um portador. Daí na editora me informam do esquecimento, eu contato a assessoria... e descubro que haviam se  esquecido completamente, mesmo!  (Então, por que a insistência para receber um exemplar???)
Finalmentre há os que ficam pedindo para ler o texto antes, quando já editado. Isso simplesmente pode predispor à censura prévia, além de ser contra a ética do jornalista, e supondo-se que assessores de imprensa também o são, deveriam esclarecer isso aos seus clientes. Péssimo hábito disseminado por chefes que não são jornalistas, com ou sem diploma (que não faz muita diferença nesse caso).
Tem assessoria e assessores de tudo quanto é jeito, com toda quantidade ou ausência de boa vontade, algumas são mais “Aspones” do que assessores de imprensa de fato  Mas, de qualquer maneira, não me levem a mal pelo desabafo, pois nós não podemos viver sem os assessores e eles não podem viver sem os órgãos de imprensa. Melhor eu me conformar e exercitar minhas melhores práticas de meditação para aguentar firme mais um expediente.



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MENSAGEM DE UM DE NOSSOS LEITORES SOBRE IMPORTANTE FEITO
DA HISTÓRIA DA AVIAÇÃO BRASILEIRA

"Gostaria de divulgar um pouco do trabalho que faço para divulgação do Voo do JAHÚ.
Devido ao sucesso e interesse do público, minha exposição que ocorreu no Museu municipal de Jaú, ficou desde o dia 28 de Abril até o dia 28 de Outubro, perfazendo 6 meses!
Nesta exposição, procuro divulgar o grande feito de João Ribeiro de Barros e seus companheiros na intrépida travessia do Atlântico em 1927 e mostrar, através de ítens de minha coleção, as influências exercidas pelo Voo do JAHÚ, na cultura brasileira da época, que neste ano completa 86 anos.
Estão expostos mais de 50 itens e curiosidades como produtos de consumo que foram feitos em homenagem ao JAHÚ, tais como cigarros, bebidas, etc.
Sou pesquisador e colecionador de assuntos e materiais relacionados ao Hidroavião JAHÚ e quero deixar uma semente de contribuição com nossa História para que não caia no esquecimento das gerações futuras.
Há 86 anos, no dia 28 de Abril, brasileiros entravam para a história por serem os primeiros americanos a atravessarem o Oceano Atlântico dispondo de apenas uma aeronave, o "JAHÚ".
23 dias após os brasileiros, o norte-americano Charles Augustus Lindbergh, fez um voo de Nova York a Paris e até hoje é admirado e cultuado como pioneiro neste tipo de travessia. E os brasileiros?
Caso semelhante ao de Santos Dumont e os irmãos Wright.
Infelizmente esquecemos rápido nossa História e não cultuamos nossos heróis.
Não podemos apenas admirar os heróis e histórias dos outros, temos que avivar sempre a nossa.
O Governo do Estado de São Paulo, através da Lei Estadual nº 9.933/98, instituiu a data de 28 de Abril como comemorativa da Travessia do Atlântico.
Vamos divulgar esta data para que as gerações futuras tenham a memória de nossos heróis do passado.
Também estou escrevendo um livro contando desde os primeiros esboços do avião Savoia Marchetti S-55 para mostrar o JAHÚ desde quando era "Alcione" e tentou a travessia com o Conde Eugenio Casagrande, mas sofreu um acidente e ficou semi-afundado em Casablanca, até a sua mais recente restauração pelo Helipark e onde está exposto no Museu TAM, em São Carlos, SP.
Fiz recentemente (06 de Junho a 29 de Julho de 2012) uma exposição do meu acervo no Museu TAM, onde se encontra o JAHÚ, que foi vista por cerca de 20.200 pessoas, neste período.
Agora estão publicando na Internet, os vídeos abaixo.
A afiliada da Rede Globo na região de São Carlos,fez a cobertura da exposição ocorrida em Junho/Julho de 2012, no Museu TAM, e pode ser vista no link abaixo:

Em 2010 fui convidado pela Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que me procurou e solicitou que eu escrevesse um texto com a história da Travessia para ser usado como apresentação de dois vídeos sobre a chegada do JAHÚ no Brasil:


Em Novembro de 2012 gravei uma entrevista, sobre o Hidroavião JAHÚ, para o programa “INFORME-SE” da “TV UNISA” da Universidade de Santo Amaro.
Seguem os links da entrevista que está dividida em 2 blocos:
Bloco1:
Bloco2:

Abraço e fico à disposição.
 Alexandre Ricardo
Pesquisador"

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 Aeronave de respeito!

VOANDO DE MD-11 FREIGHTER – PARTE 2 (final)

                                               por Solange Galante – texto e todas as fotos


Continuamos com a nossa aventura iniciada na Caixa Preta mensal passada


Não são raras as vezes em que cargueiros transportam passageiros, sempre muito bem selecionados, sejam funcionários da companhia, representantes do(s) cliente(s) ou curiosos como Joerg e eu. Por isso, havia na antesala duas confortáveis poltronas, tamanho classe executiva, voltadas para a traseira do avião, além de duas outras, específicas para o descanso da tripulação nos trechos mais longas do voo, estas voltadas para a frente mesmo – todas com espaço enorme para esticar as pernas, diga-se de passagem, para fazer inveja aos passageiros mais exigentes. Banheiro e equipamento de galley complementavam aquela área, tornando-a bem confortável para qualquer distância de viagem. Mas eu estava interessada mesmo em uma poltrona muito menos confortável, apertadinha mesmo, no “escritório”: o jumpseat.

Não, passageiro não viaja com a carga, no cargueiro.


O nome correto do tal lugarzinho privilegiado para todos que gostam nem que for um tiquinho de aviação é “observation seat”, ou seja, assento de observação, ou do observador – que, geralmente, é o instrutor que avalia os pilotos em seus cheques e recheques, quando é o caso. Permite acompanhar a parte mais fascinante de qualquer viagem aérea, o trabalho daqueles profissionais que conseguem tirar do chão, e retornar com toda a segurança para o mesmo, após horas de voo, dezenas de toneladas de metal, plástico, fibras compostas e muito combustível. A maneira detalhada, precisa e muito bem organizada pela qual é constituído um avião encontra nos pilotos seu cérebro mais afinado para tirar proveito das leis da aerodinâmica e todas aquelas que se estudam nos cursos de pilotagem, para o avião a jato se tornar a maravilha que todos conhecem, aproximando e reduzindo as distâncias entre produtores e consumidores, povos e destinos exóticos etc.
Nas negociações para realizar a reportagem, óbvio que eu deixei clara minha intenção de acompanhar o trabalho também dos pilotos em voo. Nada demais, se fosse antes do fatídico 11 de setembro de 2011, que tornou passageiros e mesmo insuspeitos funcionários das próprias companhias, vistos como terroristas em potencial a bordo. Em suma, voar no jumpseat, especialmente se você não é um instrutor examinando pilotos em treinamento, passou a ser a cada dia mais impossível de se fazer, em qualquer companhia aérea, em qualquer avião, em qualquer rota. Mas era imprescindível para meu trabalho pelo menos tirar fotos da cabine, com os pilotos trabalhando e anotar os parâmetros de voo. Lugar para todos nós quatro havia, lá fora do cockpit,mas meus olhos cresciam para as duas poltronas desconfortáveis lá de dentro, logo atrás dos pilotos.
Apesar de sermos orientados pelo comandante para o uso de máscaras de oxigênio, em caso de emergência, que cairiam sobre as poltronas de passageiros, comentei com Joerg que eu esperava mesmo era ir para lá dentro, a qualquer momento, pelo menos para as fotos. Como diretor de comunicação e representante da diretoria de Frankfurt da LH, ele fez o papel dele de dizer que não importava o que o comandante decidisse, ele, Joerg, é que teria que autorizar – ou não. Se eu fosse piloto, acharia aquilo uma afronta em relação à maior autoridade a bordo do avião, o “cara” com quatro faixas douradas na berimbela, mas, sabe-se lá como funciona a rigidez alemã nesses casos. Especialmente por adorar o trijato MD-11, filho direto do DC-10, meu avião mais amado, eu começava a ficar preocupada em perder a oportunidade desejada... Como, pelo menos por enquanto, eu me “contentava” em tirar fotos da cabine, quando isso fosse possível, diante de uma flexibilização do Joerg, mesmo diante de sua cara bem séria, de que eu poderia fotografar o que quisesse desde que lhe mostrasse antes que fosse publicado, fiquei um pouco mais aliviada, pois não era problema nenhum para mim aceitar aquelas condições.
Embora tivessem sido apresentados para nós lá fora, no aeroporto, antes de partirmos o comandante Peer Büttel deixou a cabine de comando aos cuidados do primeiro oficial Stefan Volk e foi falar conosco lá fora. Fomos melhor apresentados a ele, em inglês, pelos nossos outros dois anfitriões, quanto à reportagem que eu estava fazendo, e aí o alemãozão grisalho e bem rosado veio-me com uma pergunta muito esperada: “Do you want to seat in the cockpit?” Não me fiz de rogada: “Yes!”. Pronto, a conquista estava feita! Felizmente, Joerg não o contestou, mesmo porque já havíamos combinado eu lhe mostrar tudo o que produzisse de texto e fotos, e o comandante, com a ajuda do Adriano, já ajeitava duas poltronas, pois o Joerg também iria para lá.



Toda feliz no "Jump"! (foto: Joerg Waber)

Logo fomos chamados lá para dentro pelo simpático Cmte. Büttel.
Acomodei-me, também sob permissão do Captain, na poltrona central, e o Joerg na da lateral esquerda, atrás do lugar do comandante. Colocamos os cintos de segurança – de quatro pontos, ao contrário dos de dois pontos dos passageiros em geral – e fones de ouvido, imprescindíveis para nos comunicarmos entre si lá na cabine durante o voo e também ouvir a fonia entre controle de tráfego e avião. Como meus “cliques” estavam liberados, não perdi tempo, mesmo porque as fotos me permitiriam ter dados técnicos para incluir nos textos. Ou seja: eu nem precisaria perguntar ao comandante quais seriam as velocidades V1, VR e V2 para a decolagem, estava tudo ali registrado, bem na minha frente. É aí que vale ser jornalista especializada, para decifrar ou saber quem poderia decifrar aquela linguagem mágica.
Ainda chovia em Viracopos. Nada que comprometesse nossa partida de Campinas, que ocorreria cerca de 8 h, horário local. Tão logo entramos no cockpit e nos acomodamos em nossos lugares, Adriano e Antônio fecharam a porta atrás de nós e acomodaram-se também em seus lugares, na antesala.

Joerg também estreou no cargueiro.

O Lufthansa Cargo 8250 teve o plano de voo aprovado e foi liberado pelo Tráfego de Viracopos para voar no nível 390, após decolar da pista 15, seguindo pela carta de saída Kolki e tomando a aerovia Upper Zulu 30.
O inglês do comandante era bem mais fácil de se entender do que o do primeiro-oficial, que era bem mais carregado de sotaque. Mas eles conversavam mesmo em alemão, entre si (infelizmente, para mim). Raras vezes falavam em inglês para que eu pudesse imediatamente entender. Com o Joerg, era igualmente em alemão, mas quando queriam passar alguma informação que poderia ser também do meu interesse, o diretor da Lufthansa fazia a tradução para o português. Enfim, todos nos entendíamos perfeitamente nesse ambiente trilíngue.
Joerg fazia fotos com o celular, mas prometi a ele lhe enviar outras, melhores, feitas com minha Nikon.
Pouco após às 8 h alinhamos com a pista 15 de VCP. A decolagem ficaria a cargo do Cmte. Büttel. O dia estava chuvoso, escuro mas eu, claro, não usei flash para não incomodar os pilotos, como, inclusive avisei-os. Experiência própria de outros jumps...

Pista molhada ou, como dizemos na aviação, contaminada.

Nem precisei perguntar para eles as velocidades de decolagem etc, pois estava tudo ali na minha frente, no painel. Nem anotei, na hora, só fotografei. A V1 seria de 131 nós; a VR e a V2, respectivamente, 139 e 155 nós. Flaps 10 graus.
Só depois de alguns segundos eu perceberia que o comandante resolvera fazer uma static takeoff , segurando o avião nos freios até atingir a potência de decolagem ideal e só depois soltando os freios (não antes, enquanto ainda avança as manetes). E eu só percebi isso quando estava olhando para o Joerg – que, praticamente não tirava os olhos de mim quando eu estava fotografando – à minha esquerda, quando nosso comandante soltou os freios... Ambos colamos no encosto de nossas poltronas, e a cara de susto deve ter sido engraçada reciprocamente. Pois o avião decolou feito um foguete, não um avião, acho que subiria fácil fácil até se usasse a pista de Congonhas, muito mais curta que a de Viracopos. Também, leve como estava... Pela minha gravação – deixei o minigravador ligado para gravar a fonia – deu exatamente o total de 27 s entre o pico da aceleração (plenamente audível, os freios devem ter sido soltos imediatamente após) e a “rotate” “cantada” pelo primeiro oficial. E mais oito segundos depois disso para o “gear up”.
Gradativamente, fomos deixando Campinas para trás e também o mau tempo da frente fria. Mais adiante teríamos sol pleno e belíssimas nuvens nas nossas aerovias.
Pouco mais tarde o primeiro-oficial Volks comentaria que o Brasil tem uma das piores transmissões por rádio (fonia) do mundo inteiro. Perguntei se a qualidade seria “three-three”, ou seja, intensidade e clareza (dentro da linguagem da aviação, na escala que vai até 5-5), a que ele respondeu “sometimes, two-two!”.
A temperatura nas três zonas de cabine superiores eram de 26 graus Celsius na cabine de comando, 25o C na antesala e 16o C no maindeck. Já nos porões inferiores eram de 16o C, 26o C e 18 o C, do dianteiro para o traseiro (Vide abaixo, à esquerda).



Com Mach. 0.826, estabilizados no nível de voo 400 e com -56o C (felizmente, só lá fora), eu e o Joerg deixaríamos o cockpit a convite dos comissários – ou melhor, Adriano e Antônio – para uns sucos na galley. Aviões cargueiros não têm comissários de fato, os tripulantes e passageiros se servem do que estiver a bordo, o clima, portanto, é bem descontraído. Quase uma hora de voo havia se passado e Adriano aproveitou para checar também as refeições embarcadas em Viracopos.

Comida!

Na véspera de nosso voo, o Emerson da Lufthansa havia nos enviado um cardápio para Joerg e eu escolhermos o que iríamos degustar a bordo. O voo não era longo, mas não me fiz de rogada e optei por sanduíche de frango, omelete espanhola e suco de pêssego. Copiado na minha mensagem, Joerg fez uma opção bem semelhante: panqueca com presunto e queijo, sanduíche “Club” e suco de pêssego. Mas havia muitas opções, incluindo estrogonofe (de carne ou de frango), espaguete, picanha, peixe, vegetariano... Mas, a meu ver, pelo horário da viagem, nada mais lógico do que alimentos de café da manhã, não de almoço. De qualquer maneira, fica claro que come-se mesmo melhor em cargueiros que em muitos voos domésticos nacionais.
No entanto, Adriano verificou que só haviam embarcado almoços de fato, arroz com salada, sobremesas e duas opções de carne, picanha ou filé mignon. Pedimos café e mandaram almoço. Bem, “faríamos o sacrifício” de chegar muito bem alimentados em MAO ainda antes do horário de almoço de fato. Com isso, decidimos já nos preparar para comer, para não precisarmos nos preocupar com isso depois, assim cada um escolheu sua opção de carne – Adriano e Antônio haviam solicitado a opção vegetariana só para variar, já que sempre estavam voando e comendo – para a parte quente ser aquecida toda junta, no forno elétrico.
Joerg e o primeiro-oficial já estavam sentados, conversando, nas poltronas de passageiros e o Adriano – nota 10 em atendimento a bordo – arrumou para que eu pudesse me sentar uma das poltronas destinadas aos pilotos nos voos mais longos. Conforto, espaço, atenção, serviço de bordo completo, absolutamente nada a reclamar. Aviões cargueiros não têm primeira classe, nem executiva, nem econômica, como as conhecemos normalmente, nem os vinhos degustados por outros jornalistas a bordo, mas a classe é muito especial! Acho que foi por isso que a Annette Taeuber, diretora geral da Lufthansa no Brasil, colega de Joerg, antes de minha viagem disse que era muito gostoso viajar de cargueiro e que ela, que já havia tido a feliz experiência, havia adorado!



Sobre o Distrito Federal.

Pouco antes de “almoçarmos” o comandante nos chamou para ver Brasília lá da cabine, e pudemos fotografar as cidades satélites lá do alto. Bem, em resumo, meu “almoço”, por volta de 9h30 horas (de Brasília) foi assim: 






Metar do momento: SBEG SA 13120010006KT 9999 FEW018 SCT100 28/22 Q1013.


Aproximando-se do Amazonas.

Viagem mais tranquila, impossível, e aproveitei para perguntar ao comandante qual saída havíamos feito a partir de Campinas: eu havia impresso do AISweb (www.aisweb.aer.mil.br) algumas cartas SID (carta de saída padrão por instrumentos), e daí ficou mais fácil para ele me indicar qual: a Kolki. 


Planejamento de pouso em Manaus: ATIS Romeo, pista em uso 10; nível de transição 050, vento 080/07 nós, visibilidade maior que 10 km, poucas nuvens a 1.800 pés temperatura 30 graus, ajuste de altímetro 1013; bando de pássaros nas vizinhanças do aeródromo; frequência da Torre 118.30.


Um CB no través.


Primeiro-oficial atento.


 O comandante, também!


A evolução da antiga papelada de bordo.


Eu estava ansiosa para ver os rios amazônicos lá do alto, já que na minha vinda anterior ao Amazonas, e até então única, meses antes, eles ainda estavam baixos e repletos de praias. Pois quando vimos lá de cima o encontro das águas entre Solimões e Rio Negro, pude constatar que a Amazônia, em abril, se assemelha mais ao pantanal matogrossense em plena cheia!


 Solimões e Negro se encontram no Amazonas.


Fora os assuntos relacionados ao voo em si, também expliquei ao Joerg, a seu pedido, sobre as nuvens de tempestade, os cúmulus-nimbus, visíveis no nosso horizonte, branquíssimas ao serem vistas de cima, e respondi a sua pergunta sobre a origem do motor de cauda dos MD-11 e DC-10. Era um prazer falar sobre dois de meus aviões prediletos!
Mas como tudo o que é bom dura pouco, e por mais que dure sempre será menos do que o desejado, logo já iniciávamos nossa aproximação para o Aeroporto Eduardo Gomes. Era a hora de levar o passarinho de volta ao chão. O pouso ficaria a cargo do primeiro-oficial Volks, o alemãozão de dois (ou quase) metros de altura.

Curtíssima final para o Eduardo Gomes!

Na curta final eu tinha câmera em uma mão e celular filmando, com a outra. Em caso de um “catrapo”, imagens bem tremidas seriam esperadas. Mas o pouso foi muito suave, o toque das doze rodas do trem de pouso quase imperceptíveis, e só pude elogiar a manobra: durante nosso táxi para o pátio de SBEG, não tive outro comentário a fazer a não ser “You did not put an airplane on ground, you put a feather!” Ambos pilotos sorriram, em resposta.

O trijato de volta ao chão.

Parado no “T” na posição nose in, logo avistei o Reginaldo Nascimento, o reprsentante da Lufthansa Cargo em Manaus.
Joerg, que sequer tinha bagagem de mão, apenas os documentos pessoais, logo se despediu, pois embarcaria em voo de empresa nacional para voltar a São Paulo. Ao contrário de mim, que passaria o final de semana naquela cidade amazônica, ele retornaria para sua família, após ter sido meu acompanhante oficial da empresa e ter matado a vontade de voar de cargueiro da Lufthansa Cargo.
As 17.219 toneladas desceram em MAO, em trânsito para Quito permaneceram 10.619 ton e embarcaram em Manaus rumo ao hub FRA 4.887 ton em peças para reposição, eletrônicos etc, totalizando, 15.406 toneladas de carga (10.619 + 4.887) mais 25 mil kg de querosene do abastecimento naquela escala, levando o peso de decolagem do “Mike” para 155.226 kg.


O Reginaldo, à direita.

Desembarque de carga.


Minha atividade agora era esta: fotografar o desembarque e o embarque de cargas naquela estação e depois da partida da aeronave, que eu fotografaria no push-back, ir até o escritório da Lufthansa no prédio do TECA (Terminal de Cargas) para pegar dados finais, e depois eu iria ao prédio do aeroporto em si para tirar um cochilo antes de uma nova reportagem a ser feita à noite, não mais relacionada à Lufthansa.
A chegada de outro MD-11, este da estadunidense Centurion Cargo, também foi uma grata surpresa para mim: mais fotos, de mais um avião do modelo!


O comandante inspeciona a aeronave para a partida.

Push-back.


Para minha felicidade, mais um MD-11!


Fotos feitas, sob um dia lindo em Manaus, bem ao contrário de fotos que eu havia feito em dezembro passado, sob céu cinzento. No início da tarde eu já estava no escritório citado, acompanhada pelo Reginaldo e pelo Adriano, quando este recebeu um chamado pelo rádio portátil e, atento, Reginaldo perguntou em seguida:
– Tá voltando?
– Tá.
O avião estava retornando para Manaus! Problemas técnicos.
Pronto! Sinal que o voo 8250 não havia terminado para a equipe da Lufthansa: Adriano foi chamado para voltar à rampa. A Swissport também. Felizmente não havia carga perecível a ser desembarcada.
Logo o Reginaldo já estava ao telefone contatando hotéis para o caso da tripulação ter que pernoitar em Manaus. Segundo ele, em dois anos que prestava serviços naquela estação, era o primeiro caso de retorno do avião, e outro fato excepcional havia sido apenas quando o Eduardo Gomes estava fechado e o avião teve que alternar para Belém.
Adriano foi o primeiro a retornar para o pátio, pois o avião já havia pousado de volta, e tão logo Reginaldo deixou previamente reservado os quartos no hotel, eu seguiria também com ele para perto da aeronave, para mais fotos e me inteirar do que havia acontecido. Até o sono que eu iria reparar num confortável cochilo em uma sala tranquila do Eduardo Gomes, decolou, pois a curiosidade de repórter falava mais alto, aliás, gritava! Jornalisticamente falando, era interessante observar que a missão não acabava na decolagem do avião e na atualização dos dados do voo na planilha do computador – para a equipe da Lufthansa Cargo, não havia hora para ir embora, especialmente diante de um fato excepcional como aquele.
Levei minha câmera mas não a mochila, e mesmo assim alguns seguranças da Infraero fizeram mil perguntas. Mas o Reginaldo já estava acostumado com isso e tinha em mãos as autorizações por escrito, com números dos chassis de meu equipamento, e lá fui eu de novo passar por dois pórticos detectores de metal (dois na saída, como haviam sido dois na entrada, após a partida do avião), tirando o colete de fotografia, boné, câmera, gravadorzinho etc para rolar no equipamento de Raio X. Graças a Deus, nada ficou para trás, nesse tira e põe!

Mike, de volta!

Logo eu já avistava de novo o “Mike”. ‘Tadinho, estava doentinho... mas eu estava contente de ficar de novo perto dele! É sempre um imenso prazer a maior proximidade possível com um avião!
Eu repetia, brincando, para o Reginaldo: “(No voo de vinda) Eu não toquei em nada! Tenho certeza!” Ou seja: a culpa pela pane, não era da repórter! “O Joerg ficou de olho em mim o tempo todo!”.
Afinal, o que havia acontecido?
Parece que ao recolher completamente os flapes – que são recolhidos gradualmente após a decolagem – o Captain havia sentido uma vibração diferente e um alarme havia se acendido no painel, como se houvesse um desalinhamento das superfícies hipersustentadoras da asa direita. Ele não perdeu tempo: ordenou a volta para Manaus. Coisa que não é qualquer empresa que faz: muitas subestimaram problemas que depois derrubam a ave quilômetros adiante.
De fato, quando chegamos, o Antônio estava já avaliando toda a aeronave e providenciando escadas de diferentes tamanhos para acessar os flapes, que, da cabine, o comandante testava: estendia e recolhia. Essa era a razão de transportar-se um mecânico até MAO, para eventualidades como essa, por não ter mecânico da Lufthansa baseado na estação. Mesmo assim, um mecânico da TAM, o Jordão, lá baseado, também ajudou Antônio – operacionalmente, não existe concorrência e rivalidade entre cias. aéreas, isso é assunto só para os departamentos de marketing e vendas, e como a TAM já havia operado aviões MD-11, nada mais correto de que ter uma segunda cabeça pensante num caso como aquele. Em uma pausa dele, aproveitei para falar com Jordão, que me informou que “Todos os testes foram realizados, recomendados por FRA, utilizando o material de bordo e fazendo todo o procedimento que manda o manual. Tudo está sendo feito, e não encontramos nenhuma anormalidade em solo, aí agora vamos ver se com o avião voando tem outra situação. No solo tá tudo perfeito. Ele a 26 mil pés, foi flape ou então um dos ailerons, ou spoilers, o que mantém o avião sempre nivelado...” 










Como eu, sob a barriga do avião para escaparmos do calor escaldante de mais de 30o C, Reginaldo estava atento mas sabia que nada poderia fazer enquanto o destino do avião não fosse decidido. Os mecânicos e pilotos seguiam manuais e instruções recebidas por rádio de Frankfurt para fazer todos os testes possíveis em terra para averiguar o problema. A partir da decisão dos mecânicos sobre se a aeroave poderia depois seguir viagem, caso negativo, teriam que ser tomadas as atitudes para a segurança da carga e do MD-11 e conforto e descanso dos pilotos, de Adriano e de Antônio. Reginaldo e eu estávamos com fome, e como ainda nada havia sido decidido pela equipe que cutucava o avião todo, fomos comer tapioca na Tapiocas.com no saguão do Eduardinho, o terminal anexo do Aeroporto Eduardo Gomes. Ou seja, para sairmos do pátio, mais dois pórticos detectores de metais. No nosso retorno, os dois pórticos novamente... Ossos do ofício.
Em determinado momento, Antônio, do solo, pegou na ponta de um dos flapes que estava arriado e chacoalhou-o com tanta violência que me assustei, pensando que ele fosse arrancá-lo da asa direita! Só um mecânico mesmo para ter tanta segurança no que faz... Mas, na maior parte do tempo, ele tratou com muito carinho nosso aviãozinho: foram usadas escadas de alturas diversas, para ele acessar o melhor possível a parte interna dos flapes. Com sua lanterna, parecia um médico atento às entranhas do paciente. Cena bonita de se acompanhar!
Por minha vez, aproveitei para fotografar detalhes da grande ave, aqueles que só chegando beeeeeeeeeeeeem perto mesmo dava para se fotografar. E reparei que o chão estava livre de qualquer vazamento, seja de óleo, fluidos, combustíveis ou mesmo água.
Já estavam lá há quase duas horas mexendo no avião, nada estava sendo detectado de anormal, e o risco agora era de regulamentação da tripulação, ou seja, ela exceder o tempo máximo em que pode ficar de serviço em determinada jornada.
Bem, dormir eu não iria mais mesmo e já tinha outra missão, para a qual eu teria que estar na sala de embarque lá do “Eduardinho” antes das 18 h. Despedi-me do Reginaldo e fui de mala e cuia para o terminal. Eu já sabia que o MD-11F teria que pernoitar na capital amazonense. Felizmente não havia cargas perecíveis a bordo e Reginaldo chamou uma empresa de segurança para montar guarda perto dele e cuidou de hospedar os colegas.
Na manhã seguinte liguei para o Reginaldo, que confirmou que nada havia sido encontrado de anormal no avião, e ele partiu pela manhã do domingo para Quito, sem outros incidentes!
Vivi uma bela aventura sem dúvida!

Mike e eu!!!



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CONCURSO DE ILUSTRAÇÕES

Voltamos a divulgar nosso Concurso. As fotos dos brindes estão na Caixa Preta # 94, de 30 de junho de 2013 (no ar em 01 de julho).
Quero convidar meus leitores a me ajudar a escolher a cara de uma das principais companhias aéreas fictícias da história que compõe o romance de aviação que estou finalizando. Batizada como “Manche Negro”, ela utiliza basicamente equipamento Boeing 737-300 e suas cores são quentes: vermelho, laranja e amarelo. Vamos às regras:
1) Usar como base um Boeing 737-300 com as cores vermelho, laranja e amarelo sobre fundo branco e o nome Manche Negro, criando também uma logomarca a ser estampada na fuselagem e/ou cauda;
2) Criar a pintura sobre desenho ou foto da aeronave de perfil, ambos os lados;
3) Evitar usar esquema visual de companhia aérea já existente (real);
4) Enviar o desenho somente por e-mail para remigedeaguia@bol.com.br com o titulo (assunto da mensagem) “Manche Negro”;
5) Acrescentar seu(s) telefone (s) e nome completo ao e-mail.
6) Utilize a técnica que quiser para desenhar/pintar a ilustração;
7) Caso use como base uma foto real de Boeing 737-300 (foto retocada) envie uma declaração de que a foto de base é de sua autoria, com seus dados completos (nome, idade, endereço e dados da foto: onde foi tirada, data, câmera), para o caso de contestação por parte de outra pessoa.
Justamente para o caso de contestação de foto quanto ao uso de foto original ou utilização de imagem de propriedade de outra pessoa ou de companhia aérea real, todos os trabalho recebidos serão publicados neste Blog para que demais leitores ajudem na fiscalização dos mesmos. Eles estarão expostos até o final de janeiro de 2014 (prazo prorrogável).
A escolha dos melhores trabalhos se dará por etapas, a meu critério pessoal, e será divulgada à medida que alguns trabalhos forem sendo preferidos, até restar apenas dois, quando estes sim serão escolhidos pelos leitores do Blog por meio de seus comentários postados unicamente no próprio Blog Caixa Preta da Solange.
Agora, os incentivos.
As fotos a seguir são de brindes que serão doados ao vencedor final, com envio gratuito pelo Correio (modalidade PAC) ao endereço do vencedor, conforme relação a seguir:
Livro “Luftwafe over America” (Manfred Grihel), 256 páginas, em inglês
Um caderno-agenda Safran Turbomeca
Um caderno-agenda Embraer
Uma agendinha da Gol Linhas Aéreas
Uma caneta esferográfica azul Embraer
Um chaveiro em metal Embraer Ipanemão
Uma camisa AgustaWestland AW 169, tamanho G
Uma camisa 10 Anos Expo Aero Brasil tamanho GG
Haverá ainda a possibilidade da ilustração ser utilizada futuramente como capa do livro.
Todos os objetos são novos, sem uso.
Restam dúvidas? Escreva-me!
PARTICIPEM!!!!

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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”

NOSSA NADA MODESTA COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS
(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar os pecados, mas vamos manter sigilo dos pecadores – para eles não ficarem irritados com a gente!!!)

A Pérola da imprensa especializada em julho de 2002 (revista 01)

“(...) trikes (uma interessante mistura de asa-delta com ultraleve) (...)."
Como assim se asa-delta também é um ultraleve (no caso, de categoria primária não motorizada)???


A Pérola da imprensa não-especializada em 10 de janeiro de 2011 (rádio 19)

“(...) “O helicóptero Águia vai fazer um pouso de emergência para socorrer...”
Se vai socorrer alguém não é pouso de emergência, senão o próprio Águia estaria com problemas (e muito menos conseguiria socorrer alguém)! Se estava voando e de repente soube da emergência (a lá de baixo) pode-se dizer "pouso não programado".



A Pérola da imprensa especializada em agosto (talvez agosto) de 2012 (revista 02)

"Outra novidade da Embraer é o lançamento de um novo centro de serviço e FBO (Fix Based Operation) em Sorocaba (...)."

O nome correto de FBO é Fixed Based Operator.



A Pérola da imprensa especializada em junho de 2013 (revista 01)

“Juan Trip, o lendário fundador da Pan American, gostava de afirmar: 'Para se ganhar alguns poucos dólares (...) o presidente precisa sentar-se sobre o livro-caixa. (...)'.”

O nome correto desse verdadeiro ícone da aviação comercial era Juan Terry Trippe.



A Pérola da imprensa especializada em novembro (talvez novembro) de 2013 (revista 02)

"Para quem acompanhou pessoalmente as últimas convenções da National Business Aviation Association, a edição de 2014 revelou-se uma surpresa positiva, como bem salientou o presidente da NBAA, Ed Bolen, em entrevista a Aero."

Mal aconteceu a edição 2013 da maior feira de aviação executiva do mundo...e os repórteres já estavam na de 2014! Puxa....



A Pérola da imprensa não-especializada  em 26 de fevereiro de 2012  (Revista 23) e também da imprensa não-especializada em 15 de julho de 2013 (Jornal)

"O avião da FAB deve desembarcar na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, entre a tarde de domingo e a madrugada de segunda-feira."
“O avião C-130 Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), desembarcou nesta segunda-feira (15) na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte da capital fluminense, transportando os dois veículos que serão utilizados pelo Papa Francisco  (...)"

Aprenda por que "desembarcar" foi usado errado (significados):
Tirar do barco, do vagão etc.: Desembarcar munições. Encontramo-los a desembarcar fardos dos caminhões. vti e vint
Sair de uma embarcação: Desembarcou do cruzador no Rio de Janeiro. "Já tem licença para desembarcar" (Luís de Camões). vtd
Pôr em terra: Desembarcar tropas. Desembarcou o filho no Rio e prosseguiu viagem para Minas. vti e vint
Apear-se de um comboio: Desembarcou na estação do Norte. Os atletas acabam de desembarcar.



A Pérola da imprensa especializada em novembro de 2013 (revista 01))

"Em 16 de setembro deste ano (...) decolava o FTV1 (Flight Test Vehicle 1), o primeiro avião da CSeries (...) e agora entra numa fase de pelo menos 12 meses de voos de certificação (...) Com previsão de entrada no mercado em meados de 2014 (...)."

Bem, não faz sentido que entre no mercado em meados de 2014, se começou a voar para testes em setembro de 2013 e levarão pelo menos 12 meses de testes... meados, para mim,é julho,no máximo agosto...

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VALE A PENA LER DE NOVO

De CAIXA PRETA# 24 e 25/2002

(DIRETAMENTE DA PRÓPRIA CAIXA PRETA, ou seja, diálogos verídicos... )


VALE PELA QUANTIDADE DE TURBULÊNCIA


Comandante da aeronave Brasília cujo radar meteorológico acusa muitos cúmulus nimbus (CBs) na rota (Falando ao co-piloto):
-- Agora que a gente vai fazer valer o salário...

                                               HORA DO CHUTE


Omesmo comandante, solicitando ao co-piloto que inicie a checagem Shut Down (após o estacionamento da aeronave):
-- Por favor, agora, a checagem “Chute no Down”...


C O L A B O R A Ç Õ E S

TORRE_SBGR (Guarulhos): -- PT-XXX, livre decolagem pista 09L, vento XXX graus com XX nós.
PT-XXX (um Citation): -- Ciente, PT-XXX iniciando.
TORRE_SBGR: -- Varig XXXX, após a decolagem do Citation, alinhe na 09L.
VarigXXXX: -- Ciente, após a decolagem da "aeronave de pequeno porte", o Varig alinha e decola.
PT-XXX: -- A aeronave pode ser de pequeno porte, mas ela é minha!!!

Obs: O VarigXXXX era um Boeing 747-300 e quem fazia a fonia era um Cmte. Master do equipamento.

(pÉrOlA BY Rafael H. Germenink)

Após o pouso de um Boeing, o piloto fala: -- TRIPULAÇÃO, PREPARAR PARA O DESEMBARQUE.
E a torre responde:-- AINDA BEM! *

*O speech havia sido indevidamente transmitido para a freqüência da Torre!

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Ouvida em uma coordenação de uma companhia:
Avião:--COORDENAÇÃO, XX-XXX, DECOLADO AOS TANTO, ATRASO FOI MOTIVADO PELO DEFEITO NA AERONAVE.
Silêncio na fonia.
Avião:-- OOOOO CORDENAAA, OK ?COPIADO ?
Avião:--CORDENAAAA, OK ?
Coordenação: -- OK
Avião:-- Ok mesmo ?
Coordenação: -- Sim. OK??? (já em tom meio alto)
Avião:-- então, Ok...

(pÉrOlA BY Rosvalmir A. Delagassa)

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DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”

Quem lembra da poltrona dos anúncios da Vasp na década de 1980?


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– “PENSAR PARA VOAR” –
(PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO) 
“Para se ganhar alguns poucos dólares no negócio de linhas aéreas, o presidente precisa sentar-se sobre o livro-caixa. Para perder alguns milhões, basta levantar-se." (Juan Terry Trippe)

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CAIXA COR DE ROSA

Espaço dedicado à mulheres da aviação. Comissárias de voo, pilotos, esportistas de todas categorias, mecânicas: este espaço é SEU para publicar o que quiser, desde denúncias até humor, crônicas, contos etc. Participe! Vamos mostrar como são os sentimentos das mulheres em relação à Aviação!

O TEXTO ABAIXO FOI PUBLICADO NO FACEBOOK E AUTORIZADO PELO AUTOR A REPRODUÇÃO NO BLOG: 
“Confesso que esperamos muito por isso, para ter a primeira oficial piloto do GRPAe. Desde quando era Capitão e ainda chefiava a Escola de Aviação, torcia pelo sucesso de alguma oficial no processo seletivo para piloto do GRPAe. Ainda bem que consegui participar do processo e agora vivenciar o ingresso no grupo de pilotos. Ela passou exatamente pelas mesmas exigências dos oficiais masculinos e, ao final, também recebeu o banho de água e lama, já tradicional em nosso meio! Nosso Comandante, o Coronel Ricardo Gambaroni, foi o oficial responsável pelo seu cheque de PPH no Schweizer e aprovou, tanto é que confiou deixá-la sozinha no helicóptero enquanto segurava no esqui!!!! Enquanto o Comandante voava, na função de Subcomandante, juntamente com os outros pilotos já checados e com direito de participar do "batismo" providenciamos um "SALÃO DE BELEZA" com direito a banquinho, massagem de lama e tudo mais, incluindo filmagem da equipe da Mixer, que levará para o Aguias da Cidade!!! Além da alegria de poder participar do momento, foi o marco de uma nova etapa do GRPAe... Lara Carolina, seja bem-vinda e PARABÉNS!!!!" (Ten-Cel Edson Gaspar)




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Na próxima edição você contará com o ÍNDICE  de Caixa Preta!!!!

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N O V I D A D E S

Veja na revista FLAP INTERNACIONAL. número 494 (2a. quinzena de novembro de 2013) a minha reportagem sobre o Aeroporto de Sorocaba como polo da aviação executiva




(Foto: divulgação JetCare) 





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Com imenso orgulho, minha reportagem "Os desafios das companhias aéreas cargueiras", publicada na edição de maio passado da revista Flap Internacional foi a vencedora na categoria "Cargas" do 10 Prêmio ABEAR de Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas. Ao todo foram mais de 60 matérias inscritas de mídias escritas e eletrônicas, com participação de revistas, jornais e TVs do porte de Folha de S. Paulo, TV Globo, TV Record, revista Época etc.
Conheça os vencedores:
Grande Prêmio ABEAR – “Para onde ele vai levar a GOL?” A partir do perfil e da atuação de Paulo Kakinoff em seu primeiro ano à frente da companhia aérea brasileira, a reportagem da revista Época Negócios, assinada por Cristiane Barbieri, foi além e proporcionou uma radiografia do setor aéreo nacional em um momento de desafios e redefinições, após longo período de crescimento.
Categoria Cargas – “Os Desafios das companhias aéreas cargueiras” A extensa reportagem de Solange Galante publicada na revista especializada Flap Internacional vai fundo na questão da mobilidade de cargas no setor aéreo, estimulada pelo crescimento da economia brasileira e pela também crescente demanda internacional. Mostra a movimentação das cias nacionais e internacionais para ampliar seus negócios, as fusões e aquisições motivadas pelo aquecimento deste setor.
Categoria Competitividade – “Reforma Geral” A reportagem da revista Viagens S/A, de Fábio Steinberg, trouxe uma grande radiografia de três dos principais terminais aéreos brasileiros - Guarulhos, Viracopos e Brasília -, apresentando os maiores gargalos destes aeroportos e os obstáculos que o governo brasileiro enfrenta para aparelhá-los com vistas aos grandes eventos esportivos que o país vai sediar.
Experiência de Voo – “Tirada com celular, foto ‘proibida’ em avião vira hit na web” O crescente volume de fotografias tiradas por passageiros no momento do pouso ou da decolagem, quando este procedimento é proibido pelas companhias aéreas, e que fazem sucesso depois de postadas nas redes sociais. Este é o tema da reportagem de Ricardo Gallo, da Folha de S. Paulo, vencedor na categoria.
Categoria Sustentabilidade – “DF+Limpo faz blitz no Aeroporto JK” A reportagem de uma série, levada ao ar pelo jornal DFTV, da Rede Globo em Brasília, dedicou um de seus programas à questão do lixo gerado pelo setor aéreo e à limpeza das aeronaves, que ocorre durante à noite e longe da vista dos passageiros. A matéria é de Gizelle Mendes e equipe.
Conheça abaixo os jurados do Prêmio (Qualquer reclamação pode ser feita a eles, rs):
Leão Serva, jornalista, foi editor de publicações como Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde, Diário de S.Paulo e revista Placar, foi um dos responsáveis pelo lançamento do diário esportivo Lance! e do portal iG. É autor de diversos livros, entre os mais recentes: “Jornalismo e Desinformação” (Senac, 2001), “Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de SP” (Clic, 2008) e o guia anual “Como Viver em SP Sem Carro” (Santa Clara Ideias, 2012 e 2013).

Albino Castro é jornalista. Foi Diretor de Jornalismo do SBT, TV Gazeta e TV Cultura. Chefiou a redação do canal italiano da Telemontecarlo (que tinha também um canal em língua francesa). Passou, entre outras publicações, por O GLOBO (no qual foi correspondente em Madri e Roma), Istoé (como correspondente em Roma), Veja e Gazeta Mercantil (onde foi diretor do núcleo de TV e dos serviços eletrônicos/digitais). É atualmente diretor, roteirista e coordenador de documentários. Também é historiador e está escrevendo uma obra, fruto de uma pesquisa de mais de trinta anos, sobre o milenar calvário dos cristãos orientais (do Marrocos à Indonésia).

Sérgio Lüdtke é jornalista formado pela PUC-RS com Master em gestão de empresas jornalísticas pelo CEU/Universidade de Navarra. Foi editor de livros, editor-executivo de Internet e Inovação no Grupo RBS e editor de plataformas digitais na revista Época da Editora Globo. Atualmente, é coordenador do Programa Avançado em Jornalismo Digital no Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), diretor de Interatores.com e membro do Grupo de Avaliação Editorial (GAE Digital) do Estadão. Coordenou programas de desenvolvimento para Jornalistas no Grupo RBS, Infoglobo e Rede Gazeta.

Carlos Eduardo Lins da Silva é atualmente presidente do Projor (Observatório da Imprensa), editor da Revista Política Externa e editor da Revista de Jornalismo ESPM (Prêmios Esso de melhor contribuição à imprensa em 2013), além de consultor em comunicação da FAPESP. Livre-docente e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e mestre em Comunicação pela Universidade Estadual de Michigan (título obtido com uma bolsa de estudos da Comissão Fulbright), faz parte do corpo docente do curso de mestrado em jornalismo da ESPM.Na vida universitária, é ainda o presidente do Conselho Acadêmico do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais da Unesp e membro titular do Grupo de Análise de Conjuntura Internacional da USP. Fez estudos em nível de pós-doutoramento no Woodrow Wilson International Center for Scholars em Washington e foi professor das Universidades de São Paulo, Católica de Santos e Metodista de São Paulo. Foi também professor visitante na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e, nos Estados Unidos, nas Universidades do Texas, Michigan e Georgetown. No jornalismo, foi diretor-adjunto de Redação, secretário de Redação e ombudsman da Folha de S. Paulo, diretor-adjunto de Redação do jornal Valor Econômico e apresentador do programa “Roda Viva” (TV Cultura de São Paulo).Atuou como correspondente nos EUA em três períodos: de 1975 a 1976, para os Diários Associados, e de 1987 a 1988 e de 1991 a 1999, para a Folha de S. Paulo. Cobriu dezenas de eventos em diversos países. Autor de diversos livros e artigos publicados no Brasil e nos EUA. Entre os livros: “Correspondente Internacional”, “Uma Nação com Alma de Igreja”. "Marketing Eleitoral", "O Adiantado da Hora", "Mil Dias" e "Muito Além do Jardim Botânico".



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