segunda-feira, 6 de julho de 2015

Plantão Caixa Preta


BRASIL, PAÍS DA INSEGURANÇA AÉREA


O Jornal Nacional acabou de apresentar uma denúncia sobre falta de fiscalização em bagagens domésticas no Brasil, replicando reportagem de hoje no jornal paulistano SPTV 2ª. edição. O link está aí embaixo:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/07/em-teste-mala-com-objetos-suspeitos-passa-pela-seguranca-de-aeroportos.html

Mais do que um perigo que vem desde antes da bomba que explodiu no Fokker 100 da TAM em 1997, trata-se de um alerta muito importante e atual, que vem deixando inclusive tripulantes de nossas empresas aéreas de cabelo em pé.
Em abril do ano passado, ao saber, em um voo da Gol entre Guarulhos e Belém, que eu era jornalista, um comissário desabafou comigo que era necessário fazer alguma coisa contra esse perigo latente resultante da falta de fiscalização. Coincidentemente, no meu voo de volta de Belém para Guarulhos outro comissário fez a mesma coisa, e deu mais detalhes enquanto conversávamos lá na galley do avião.
Segundo ele, no início do ano passado, ele iria tripular um voo entre Chapecó e Florianópolis quando, ainda em solo, durante o carregamento do avião, dois funcionários da empresa de handling deixaram, por descuido, cair uma mala de passageiro. E eis que, de dentro dela, saltaram algumas GRANADAS!
Claro que foi gente correndo pra todo lado mas, felizmente, eles não explodiram.
Alarmados, os tripulantes procuraram pelo dono da mala. Descobriram que ela um policial civil que, com outros colegas também lá embarcados, estava indo para um curso de armamentos.
Os tripulantes reportaram o Ocorrido à empresa aérea, juntando-se, aquela denúncia, à várias outras de falta de fiscalização e raios X nos voos domésticos brasileiros. Segundo eles, os voos ao exterior e do exterior para o Brasil são mais protegidos, pelos tratados internacionais etc.

Você, pai, mãe, marido, esposa, neto, neta, avô, avó etc já se imaginou dentro de um avião que transportava uma mala com explosivos e que deveria ter sido barrada no aeroporto e não o foi?
Nada mais a dizer, após essa pergunta, não é?

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