sábado, 28 de novembro de 2015

CAIXA PRETA # 120

CP 120 novembro de 2015



VINTE ANOS DE JORNALISMO DE AVIAÇÃO


No editorial deste mês peço licença para abrir um espaço para... mim!
Na Semana da Asa de 2015 completei duas décadas de atividades ininterruptas como jornalista especializada em aviação e me sinto muito orgulhosa disso justamente por me considerar, antes de mais nada, uma entusiasta de aviação.
Como já comentei, quando comecei a gostar de aviação, ainda adolescente, “picada” pelo lendário vírus “aerococus”, eu ainda não tinha profissão definida. Tão logo terminei o Ensino Médio, tentei ser aeromoça ou piloto mas não consegui sequer fazer os cursos necessários. Isso tudo, aliado a uma profunda decepção envolvendo justamente a aviação, me fez afastar-me dos aviões e aeroportos.
A Vida, então, me empurrou para as letras, aliás, desde que me conheço como pessoal alfabetizada, escrevo contos, crônicas, até poemas, sobre voos ou não. A necessidade de fazer um Curso Superior me colocou, então duas possibilidades: Letras ou Jornalismo. Optei pelo segundo. Talvez influenciada indiretamente pelos amigos jornalistas que conheci na aviação, cujas mesas repletas de revistas, jornais e material para ser transformado em matérias me fascinou à primeira vista.
Cursei Comunicação Social-Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero mas confesso que ainda não tinha perspectiva de atuar na área. Meu ganha-pão era ser bancária e eu não pensava em trocar esse emprego por estágio em alguma redação. Assim, tendo me formado em 1993, em 1994 eu ainda estava apenas no banco e o diploma estava guardadinho.
Mas foi em 1995 que tudo começou a mudar em minha vida. Primeiro, com nova “picada” do “aerococus”, logo em janeiro, me incentivando a me reaproximar da aviação, com o material que eu tinha e também buscando contatos e materiais que me seriam inéditos.
A consequência dessa reaproximação foi ter sido convidada para escrever na revista Aero Magazine. Em plena Semana da Asa de 1995 fui à redação da revista e conheci aquele que sereia meu primeiro chefe em revista de aviação, o saudoso Roberto Pereira de Andrade, falecido recentemente. A minha primeira sugestão de pauta diante dele ter me pedido alguma resultaria, após sua contra-sugestão, na matéria “Mulheres na Cabine de Comando”, na edição 24 de 1996, que seria, inclusive, além de minha primeira matéria profissional, minha primeira matéria premiada. Escrevi muitos textos para essa revista, onde somente nos últimos anos deixei de ser colaboradora frequente.
Eu ainda colaboraria com revistas, jornais e sites de pequena expressão, sempre falando sobre aviação, e o segundo convite foi para escrever para a extinta Aviação em Revista, após ter nela publicado um texto que ofereci e julguei que seria o primeiro e último – e isso não o foi!
No final de 1994 fui convidada a fazer um texto na famosa revista Flap Internacional e lá continuo como colaboradora fixa. E, em 2011, ingressei também como colaboradora da Avião Revue, onde também permaneço colaborando, além de participações esporádicas em outras revistas como a Asas e a Voar na Amazônia Brasil.
Ao longo desses 20 anos foram muitos prêmios, muito conhecimento adquirido, muitas viagens nacionais e internacionais, muitas amizade, muito estresse mas também muita satisfação de me sentir na profissão certa, usando do dom de escrever e de pesquisar exaustivamente, e só tenho a agradecer a Deus por isso, bem como agradecer a todos que a creditaram e ainda acreditam no meu trabalho, inclusive meus leitores.
Embora especialista pelo inevitável acúmulo de informações ao longo de tantas entrevistas e matérias, sei que não detenho, ainda assim, todo conhecimento necessário sobre o assunto e procuro sempre me aprimorar, a cada novo desafio.

* * * * *

Falando em desafios, este ano cumpri mais uma Grande Missão. Duas, aliás.
Uma foi a publicação de meu primeiro livro, “Nas Asas do Líder, Biografia Oficial do Coronel Braga”, após longa gestação, felizmente muito bem sucedida. Outra, foi, a exemplo de 2011, de planejar sozinha uma longa viagem pela Europa com o objetivo principal de fazer visitas com foco na aviação para, a partir delas, coletar materiais e informações para produzir matérias em revistas brasileiras. Parte do material produzido na Missão Europa 2015 estarei disponibilizando aqui na Caixa Preta para meus leitores. Curtam!





MISSÃO EUROPA 2015 – ALGUNS MOMENTOS


No dia 12 de outubro eu e o fotojornalista e cinegrafista profisisonal Carlos Eduardo França viajamos para a Holanda e Alemanha para cumprir pautas para algumas revistas e também conhecer melhor esses países.


(Obs: todas as fotos abaixo de autoria de Solange Galante, exceto quando mencionado)








Rumo à Amsterdã.



Amanhecer europeu a mais de 11 mil metros de altitude.



O sistema de flight view da KLM.




Aproximação final para o aeroporto Schiphol, Amsterdã.




Uma visitinha à cabine de comando, a convite dos pilotos. Eu e o foto-jornalista Carlos Eduardo França.


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Jet-setter internacional: Viagens globais de um Boeing 767-300ER

                                                                      
Seis dias na vida de uma aeronave da Delta

(Fonte: Edfpr – assessoria de imprensa da Delta Airlines)

ATLANTA, 5 de agosto de 2015 – Você já embarcou em um avião e se perguntou de onde ele acaba de vir, ou pensou para onde ele vai após você chegar ao seu destino? A resposta é: qualquer lugar dentro do alcance daquela aeronave.

"Nós não dedicamos uma determinada aeronave para uma cidade em particular", explica Mark Zelinski, gerente de operações no Centro de Controle Operacional da Delta. "Nossos aviões alternam rotas constantemente, oferecendo uma experiência consistente a bordo para os nossos passageiros aonde quer que eles voam."

A frota de 58 aeronaves do Boeing 767-300ER da Delta voam em 31 rotas internacionais sobre o Atlântico, sobre o Pacífico e em alguns destinos domésticos da companhia aérea. O Ship #1609 é uma dessas aeronaves que em apenas seis dias voam milhares de quilômetros para cidades diferentes em vários continentes.

Segue um resumo do cronograma recente do Ship #1609:

13 de julho
Lagos 22h30 – O voo DL55 decola com destino ao hub da Delta no Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson. A companhia aérea atua em Lagos desde 2007 e é a única a operar durante todo o ano um voo sem escalas diário entre a Nigéria e os Estados Unidos.

O Ship #1609 é uma das sete aeronaves B767-300ER com 208 assentos a incluir a cidade de Lagos em suas rotas. Como todas as outras aeronaves de fuselagem larga na frota da Delta, oferece poltronas-cama na cabine Delta One. Elas são organizadas na configuração 1 x 2 x 1, o que significa que cada passageiro tem acesso direto ao corredor. Há também confortos caseiros, como edredons e travesseiros, feitos de penas verdadeiras, da Westin Heavenly Bedding, desenhados exclusivamente para a Delta pela Westin Hotels & Resorts, e os kits de amenidades TUMI. Enquanto isso, os assentos Comfort+ oferecem reclinação adicional e mais de dez centímetros de espaço para as pernas em comparação com aqueles disponíveis na classe econômica.

14 de julho
5h30 – O voo aterrissa em Atlanta e os passageiros desembarcam. O Ship #1609 é limpo e o avião é reabastecido, recarregado e pronto para a próxima jornada como o voo DL81 para Los Angeles. Esse voo transcontinental coloca a aeronave no lugar certo para atender outra longa rota saindo de L.A.

Sendo um dos voos da frota 767-300ER transoceânica, o Ship #1609 logo será equipado com Wi-Fi internacional, o que significa que os clientes poderão ficar conectados a 30 mil pés. A Delta já opera a maior frota equipada com Wi-Fi do mundo e todas as suas aeronaves oferecerão o serviço até 2016.

Los Angeles
21h10 – Roupas de cama e kits de amenidades novos foram colocados na cabine Delta One e também há novos kits de amenidades para passageiros na Comfort+ e kits de dormir para a Main Cabin. Agora a aeronave está pronta para voar sobre o Atlântico para a capital do Reino Unido, como o voo DL34.

15 de julho
Londres – 15h50 – O Ship #1609 chega no Aeroporto Heathrow de Londres, o qual é atendido pela Delta desde março de 2008. A companhia aérea agora oferece até 27 voos, em um dia de pico, partindo de Heathrow para os Estados Unidos, em conjunto com a parceira de joint-venture, Virgin Atlantic Airways.

17h35 – Pronto para retornar, desta vez dirigiu-se para a Big Apple e o hub da Delta no Aeroporto JFK em Nova York, como o voo DL3. A rota Heathrow-JFK é a mais importante para o mercado de turismo de negócios, o que significa que é vital que a Delta ofereça um produto de alta qualidade para os clientes que voam essa rota.

“O Boeing 767-300ER é um tipo popular de aeronave e a maioria dos clientes da Delta tem essa preferência por causa da configuração janela/corredor,” disse Nadia Clinton, gerente de vendas da Delta para Reino Unido e Irlanda. “Além de oferecer poltronas-cama, mais de 85% dos assentos na aeronave são assentos de janela ou corredor – algo que é a apreciado por passageiros que viajam longas distâncias, principalmente aqueles que estão na Main Cabin.” 

Nova York – 22h30 – Hora de taxiar e o Ship #1609 retorna para Heathrow como o voo DL403, chegando às 10h40 da manhã seguinte.

16 de julho
Londres – 13h00 – O voo DL35 está a caminho de Los Angeles novamente. O tempo de voo é de 11 horas e 45 minutos mas há muitas opções para manter os passageiros ocupados.

A Delta é a única transportadora dos EUA a oferecer entretenimento pessoal e on-demand em todos os assentos em voos internacionais de longa distância. Os clientes têm acesso a 250 filmes, centenas de programas e séries de TV, 2.300 músicas e uma seleção de jogos para desfrutarem durante o voo.

Los Angeles – 18h40 – Agora o Ship #1609 está indo em direção ao oeste, cruzando o Pacífico até o Aeroporto Haneda de Tóquio. Todos os voos de e para o Japão possuem comissários de bordo que falam japonês, além de filmes japoneses, filmes e programas de TV com legendas e uma versão japonesa da revista Sky Magazine.

17 de julho
Tóquio – 22h30 – O voo DL637 aterrissa em Haneda após 11 horas e 50 minutos de voo. A Delta atende os aeroportos Narita e Haneda em Tóquio, sendo o Haneda a escolha favorita dos clientes que viajam a negócios.

18 de julho
00h30 – Duas horas depois, o Ship #1609 está no caminho de volta para Los Angeles como o voo DL636. Irá cruzar a Linha Internacional de Data (linha imaginária na superfície terrestre que implica uma mudança de data obrigatória ao cruzá-la) e chegará em L.A. um dia antes de ter saído de Tóquio – às 19h15 do dia anterior!

17 de julho…de novo
Los Angeles – 22h54 – O voo DL1354 decola para Atlanta. Comparada com as recentes viagens da aeronave, uma viagem curta de apenas 4 horas e 19 minutos.

18 de julho
Atlanta, 5h30 – O Ship #1609 aterrissou em Atlanta onde passará por uma parada programada de manutenção de 17 horas.

A principal prioridade da Delta é a segurança e cada avião é checado cuidadosamente pelas equipes de manutenção após cada chegada e antes de cada decolagem. A parada programada regular nas instalações de manutenção de última geração da Delta é realizada em todas as aeronaves da frota como medida adicional para garantir os padrões mais elevados de segurança. A equipe da Delta Tech Ops realiza inspeções nos motores, componentes e outras peças importantes do Ship #1609 antes que a aeronave deixe o hangar para ser preparada para seu novo voo.

23h14 – Os passageiros embarcaram no voo DL54 e o Ship #1609 está pronto para ir em direção a Lagos novamente.


Ao longo de seis dias, essa única aeronave:
·         Voou milhares de quilômetros em algumas das rotas comerciais mais importantes da Delta
·         Aterrissou em seis cidades diferentes, em quatro continentes
·         Recebeu cerca de 2.000 passageiros a bordo
·         Foi composta por uma equipe de 40 pilotos e 96 comissários de bordo
·         Serviu uma variedade de pratos regionais, com menus especialmente adaptados para atender as preferências dos passageiros que voam de e para Lagos e Tóquio


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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”

DEU N@ INTERNET:


1)

Piloto morre no ar e copiloto consegue pousar o avião

05/10/2015 às 15:57 - Atualizado em 05/10/2015 às 15:57
Um piloto da companhia American Airlines morreu nesta segunda-feira durante um voo entre Phoenix, no Arizona, e Boston, em Massachusetts.  Após a morte do piloto - que não teve sua identidade revelada - o voo foi desviado para o aeroporto de Syracuse, no Estado de Nova York, e o copiloto conseguiu pousar com segurança. O avião teve de descer por motivos de segurança - as regras da aviação civil internacionais proíbem voos com apenas um piloto em aeronaves Airbus A320. O avião transportava 147 passageiros e cinco tripulantes. Uma equipe de emergência tentou reanimar o piloto na pista do aeroporto de Syracuse, mas nada pode fazer.
A companhia aérea ainda não divulgou qualquer informação sobre o mal súbito que matou o piloto. Um porta-voz disse ao site americano Mashable que o foco da empresa é confortar a família do funcionário falecido e completou afirmando que "é um dia muito triste para a companhia aérea". Os passageiros foram reacomodados em outro voo.
(Da redação)

(Nossa observação: é simplesmente incrível como, pela manchete, as revistas e jornais não-especializados mostram que ainda acreditam que copilotos são pessoas com um conhecimento tão mínimo de aviação que, na ausência do “piloto” comandante, seria quase impossível se virarem sozinhos numa cabine de comando! O que, na verdade, é completamente o oposto, ou seja, são tão capazes quando os comandantes, apenas têm, na maioria das vezes, menos horas de voo e, consequentemente, passaram por menos situações emergenciais mas isso de maneira alguma o incapacita de voar bem e com toda segurança necessária!)

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2)

 

Comissária de bordo acumula R$ 4 milhões fazendo sexo no banheiro dos aviões


Por Redação Yahoo! Brasil | Eita! – sáb, 3 de out de 2015
O jornal “Sada” divulgou esta semana um caso de uma comissária de bordo que conseguiu faturar nada menos que cerca de R$ 4 milhões fazendo sexo com os passageiros nos banheiros do aviões durante as viagens.
Segundo a publicação, o nome da funcionária, bem como o da empresa em que ela trabalhava, não foram divulgados. Entretanto, a rota realizada era entre os Estados Unidos e a região do Golfo Pérsico – onde estão localizados Emirados Árabes, Arábia Saudita, Catar, Bahrein, Kuwait, Iraque e Irã.
Cada programa rendia ao menos R$ 8 mil aproximadamente e a comissária teria mantido essa rotina entre as duas jornadas durante o período de dois anos.
Ainda esse ano, outro caso de prostituição entre funcionárias de empresas aéreas veio à tona, quando o veículo “Shukan Post” noticiou que algumas aeromoças no Japão estariam precisando recorrer aos programas para complementar a renda.
De acordo com o jornal japonês, 90 minutos de sexo podem render até R$ 2.800.

                  
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DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”


(Fonte: Revista Flap Internacional no 475, abril de 2012) 

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NOSSA EXCLUSIVA E APAIXONANTE
COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS!!!

(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar somente os pecados, e não os pecadores, senão eles vão ficar bravos... muito bravos... raivosos como pitbulls!!!)



A Pérola da imprensa especializada em abril de 2012 (revista 04)


“Montada em uma área total de 15 mil metros quadrados, sendo 91 mil metros ao ar livre, a feira de 2012 reuniu 561 empresas expositoras (...)”


Como cabem 91 mil dentro de 15 mil? Na verdade da Fidae 2012, que é a feira em referência, tinha espaço de 21.800 m2 (nem sequer eram 15 mil) cobertos e 91 mil metros quadrados descobertos, a chamada área ao ar livre, totalizando portanto cerca de 112.800 m2. Bem acima, aliás, de 15 mil – é possível que tivesse faltando um “1” e o redator tenha querido dizer 115 mil metros quadrados, bem mais próximo da realidade...



A Pérola da imprensa especializada em janeiro de 2013* (Revista 02)


“(...) a presidente Dilma Rousseff firmou acordo (...) para a compra de 14 helicópteros Kamov-62 para serem usados no mercado offshore, a serviço da Petrobras.(...)
Esse é um dos exemplos que Rodrigo Duarte (...) utiliza para demonstrar o consistente crescimento do mercado offshore com o aumento da exploração do petróleo no pré-sal (...)
Quanto ao mercado civil, Rodrigo Duarte cita um indicador (...)”


Se até o penúltimo parágrafo o jornalista escreveu somente sobre o mercado offshore, que é aquele onde são utilizados helicópteros para o transporte entre plataformas marítimas de exploração de petróleo e o continente, e que é operado por aeronaves não-militares, porque depois achou que poderia mudar de análise supostamente só então passando a comentar sobre o mercado “civil”? Ou seja, será que desconhece que a operação offshore é equivalente ao táxi aéreo e pertence à aviação civil?


A Pérola da imprensa especializada em janeiro de 2013* (Revista 02)


“ ‘Além do abastecimento de combustível, nossos BR Aviation Center contam com serviços de comissária, limpeza, suprimento de material interno (...)’’


Sim, na língua portuguesa um acento faz SIM diferença. Se colocar o acento, transforma-se em sinônimo de aeromoça. Tirando-o, é sinônimo de catering aéreo, serviço proporcionado pelas empresas que preparam refeições para as companhias aéreas e também aviação executiva. Elas são responsáveis por adaptar a produção de uma cozinha industrial às peculiaridades do mundo da aviação e desejos do cliente. E é o que, sabemos, a BR Aviation Center proporciona.



A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2015 (Revista 01)


“Os motores a diesel prometem consumir 20% a menos de combustível, se comparado aos movidos a gasolina, e emitir menos poluentes, bem como entregar um torque maior em rotações mais baixas e operar por até 3.000 antes de passarem por um overhaul.”


“3.000” o quê? Horas, é claro, mas poderiam ser ciclos, milhas etc.

                                                   

*Eles não citam o mês mas a gente sabe quando foi publicada...

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CAIXA PRETA DE CAMÕES


“Trata-se de uma sala VIP onde os pilotos tem acesso a TV, internet, repetidora do radar do aeroporto (...)”

(Fonte: Revista “2”, aquela que não coloca seu mês de publicação na edição, mas que calculamos como sendo janeiro de 2013)

Mesmo com a recente reforma ortográfica ainda existe acento circunflexo para diferenciar, em casos como esses, o singular do plural do verbo TER.
Aliás, a frase foi copiada de informação oficial da empresa BR Aviation Center mas o editor deve ter se achado mais inteligente e excluiu o acento do texto original por conta própria...

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VALE A PENA LER DE NOVO


CAIXA PRETA # 51 / outubro, novembro e dezembro de 2006


O DRAGON RAPIDE DA ARCO ÍRIS

“Não entendo muito de acidentes aéreos, mas tal qual o seriado LOST, teve um acidente na América do Sul (não me lembro se foi no Peru ou Equador), quando um Electra II caiu na Amazônia e uma passageira sobreviveu simplesmente por ter sido lançada para fora do avião amarrada no assento e indo cair sobre as árvores.
Mais inusitado ainda é sobre um acidente de um Dragon Rapide da cia. aérea Arco Íris no Aeroporto de Congonhas nos anos 40: A Arco Íris era uma companhia aérea que tinha cinco Dragon Rapide, e fazia o trajeto São Paulo-Ourinhos-Assis-Presidente Prudente. O meu falecido pai viajou muito nesta linha pois ia para Presidente Prudente com freqüência para namorar a minha mãe. A viagem era muito tosca, os assentos do avião eram de vime, e não havia divisória entre o passageiro e a cabine de comando (como nos Caravans e alguns Bandeirante). Meu pai contava que freqüentemente o comandante subia a bordo com um perdigueiro que viajava junto, pois na escala de Ourinhos ele aproveitava para caçar codornas no campo de pouso!! Pois bem num destes vôos o Dragon Rapide ao tentar pousar no Aeroporto de Congonhas, foi tragado por uma rajada repentina de vento e capotou incendiando-se no solo. Um passageiro sobreviveu, pois era uma pessoa afoita e já estava perto da porta quando o avião estava aterrissando (vemos muito esta cena no cotidiano, quando passageiros se colocam na escada do ônibus antes mesmo de parar). Quando a rajada de vento tirou repentinamente a aeronave da trajetória, a porta se abriu e o passageiro foi lançado para fora, indo cair em cima dos eucaliptos que ficavam na Avenida Indianópolis (naquela época a Av. Indianópilis era de uma pista só, não era pavimentada e era cercada de eucaliptos).
Diz a lenda que o passageiro, apesar de ileso neste acidente,
reclamou a companhia a perda do seu chapéu!!!!”
(agradecimentos a Hélio Higuchi)

OBS: Segundo o historiador Vito Cedrini, este acidente foi com o De Havilland DH-89 Dragon Rapide matrícula PP-AID ocorrido em Congonhas/SP em 1946 com perda total.
A Viação Aérea Arco Íris recebeu autorização para voar em março de 1945. Comprou seis DH89 e começou a voar em julho de 1946 ligando S.Paulo a cidades do Oeste do estado, tendo sido a primeira servir Londrina. Em junho de 1950 teve sua autorização cancelada.
As matrículas eram de PP-AIA a PP-AIG. O PP-AIB foi perdido em Fartura, SP em 24.12.1946, o PP-AIE acidentou-se em Araranguá, SC em 31.10.1948 e o resto da frota foi vendido.


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“CAPAS”

Algumas capas de revista de aviação do passado que se destacam por si só ou trazem homenagens históricas. Colabore você também enviando aquelas de que mais gosta!




Setembro de 1994. Linda capa mostrando dois marcos da longa parceria da United Airlines com a Boeing: o Boeing model 247, de 1933, e o Boeing 777, de 60 anos depois.





Abril e maio de 2009. A revista Asas marcou o mercado editorial brasileiro ao priorizar a história da aviação, nacional e internacional e esta capa marcou seu oitavo aniversário.





Julho de 2015. Na capa da revista da Boeing mostrando linda foto de um F/A-18 Super Hornet e seu cone de vapor produzido em voo supersônico.


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“COMIDA DE AVIÃO”

Que tal apreciar este mês o serviço de bordo da KLM Cityhopper, braço regional da KLM, em um voo Amsterdã-Frankfurt realizado no dia 18 de outubro de 2015?
A bordo do Embraer 190 matriculado PH-EZY, saboreamos salgadinhos tipo “nachos” acompanhado de uma cerveja Heiniken (naturalmente, como embarcada na Holanda).
De graça. Para um trecho de menos de uma hora de voo, nada mal!




Mande para nós, você também, fotos e dados sobre o serviço de bordo que experimentou, de qualquer voo doméstico ou internacional!!!


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“Sites úteis”


“Vejamos” é um portal de dados, por exemplo: você quer saber das últimas estatísticas referentes à indústria brasileira? Quantos estrangeiros entraram no país durante a Copa de 2014? Quantas pessoas o vírus Ebola já matou no mundo? Por isso, é muito acessado por jornalistas.
São várias as categorias, como Transportes, Economia, Saúde, Animais, Questões Agrárias, Comércio etc, incluindo Aviação.

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– “PENSAR PARA VOAR” –

(PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO)

“Costumo dizer que quem está na aviação não fez uma escolha, simplesmente nasceu com essa vontade, e continuará fazendo o possível para permanecer no meio. Volta e meia nos pegamos nos aeroportos tentando ouvir um barulho, qualquer que seja, de qualquer aeronave.” (Anísio Juta, da Junqueira Táxi Aéreo )

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CAIXA COR DE ROSA

Visitando o site da American Airlines, encontrei essa página interessante, sobre a população feminina de seu quadro de pilotos. Pena que só está atualizada até 2011. Mas, ainda assim, dá uma noção de como as aviadoras compõem seu quadro, e quando começaram essa trajetória em uma das mais tradicionais empresas aéreas do mundo.


FEMALE PILOTS MAKE HISTORY

FEMALE FIRSTS

1973 - American Airlines is the first major airline to hire a female pilot – Bonnie Tiburzi.
1986 - American Airlines Pilot Beverley Bass becomes the first female captain for a major airline.
1987 - The first ever all female flight crew staffed American Airlines Flight 417.
1999 - The first female pilot hired becomes the first female pilot to retire from a major airline. Capt. Bonnie Tiburzi retires after 26 years of service.
2002 - Capt. Esther Horn becomes the first female pilot ever to retire from American Airlines at age 60.

TOTAL FEMALE PILOTS AT AMERICAN AIRLINES

(As of December 2011)
Total number of pilots – Approximately 8,200 (excluding those on Military Leave - 7,917)
Total female pilots – 314 (308)
Total number of captains – 3,559
Total female captains – 54

FEMALE PILOTS IN THE AIRLINE INDUSTRY

(U.S. commercial airline pilots only as of December 2010)
Total number of U.S. commercial pilots – More than 123,705
Total number of female U.S. commercial pilots – Approximately 8,175


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N O V I D A D E S

Veja na edição 192 (novembro de 2015) da Avião Revue minha matéria sobre os headphones na aviação.




(Foto: Solange Galante)

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Algumas revistas, não só de aviação, se baseiam na Lei 5.988/73 que foi revogada pela Lei 9.610/98. Independentemente se você é jornalista formado e/ou registrado ou não, sendo autor de qualquer obra intelectual, fique atento!!!

Veja o texto da Lei EM VIGOR em:

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