segunda-feira, 23 de maio de 2016

Plantão Caixa Preta




PARABÉNS A TODOS OS SPOTTERS !


A Assessoria de Imprensa de Congonhas confirmou oficialmente que recebeu fotos de 26 dos 28 participantes do Primeiro Spotter Day realizado em Congonhas dia 16 de abril e alguns spotters enviaram até mais que as 30 fotos solicitadas. Infelizmente, conforme regulamento previamente divulgado, os dois integrantes que não enviaram fotos podem ficar de fora de próximos eventos da Infraero em Congonhas. Mas o excelente resultado prova que pode ser muito bom o convívio entre os apaixonado pela aviação e a administradora de aeroportos. A participação de todos é (sempre) fundamental!
Congonhas passa pela renovação de sua Superintendência e comemoração do aniversário da Infraero e logo que as mudanças sejam concluídas, a assessoria promete divulgar as fotos que serão premiadas por este Blog, conforme já anunciado.
Todos estão de parabéns!

terça-feira, 17 de maio de 2016

CAIXA PRETA # 126

CP 126 - maio de 2016


QUEIJO, SALAME E DOCE DE LEITE LIBERADOS

Vejam a notícia a seguir, de 10 de maio!!!


“Turistas estrangeiros e brasileiros em viagem no exterior agora já podem trazer na bagagem itens como queijo, salame, doce de leite e pescado. Nova norma federal instituída nesta terça-feira (10) passou a autorizar ao ingresso no Brasil de produtos de origem animal.
Antes, apenas os produtos processados de origem vegetal tinham autorização de ingressar no país com os viajantes.
Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), a nova normativa cria classificação de "risco insignificante" para esses produtos e traz melhorias no processo de fiscalização do trânsito internacional, que terá foco em produtos de maior risco.
Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luis Rangel, a falta de regulamentação era o que impedia o ingresso dos produtos no país. “Fizemos o alinhamento aos procedimentos internacionais de trânsito de bagagens. Isso não trará nenhum prejuízo para a defesa agropecuária.”
Para entrar no território nacional os produtos precisam estar acondicionados em sua embalagem original, com rotulagem que permita sua identificação e origem.
A entrada destes produtos está limitada, no entanto, de 5 quilos a 10 quilos por pessoa, dependendo do produto.
Os produtos contemplados na medida estão divididos em seis grupos:
- Produtos cárneos industrializados destinados ao consumo humano (esterilizados comercialmente, cozidos, extratos ou concentrados de carne etc) - limitado a 10kg por pessoa
- Produtos lácteos industrializados (doce de leite, leite em pó, manteiga, creme de leite, queijo com maturação longa, requeijão etc) - limitado a 5 litros ou 5 Kg por pessoa
- Produtos derivados do ovo (ovo em pó, ovo líquido pasteurizado, clara desidratada etc) -limitado a 5kg por pessoa
- Pescados (salgado inteiro ou eviscerado dessecado, defumado eviscerado, esterilizado comercialmente) - limitado a 5kg por pessoa
- Produtos de confeitaria que contenham ovos, lácteos ou carne na sua composição - limitado a 5kg por pessoa
- Produtos de origem animal para ornamentação. 5 por pessoa.”

------------------------------------------------------------


Realmente, não se trata de uma notícia sobre aviação, pois vale para todos os meios de transporte. Mas suscinta algumas perguntas intrigantes... Vamos, antes, a um breve histórico.
Eu sempre soube que o Brasil proibia, entre outras coisas, a entrada de laticínios e carnes, processados ou não, a não ser que houvesse uma autorização prévia para esse transporte etc etc etc. Todo passageiro preenchia uma declaração de que não estava fazendo esse transporte, ao ingressar no país. A principal razão para Polícia Federal e Ministério da Agricultura, Vigilância Sanitária etc proibirem era, oficialmente, evitar que doenças entrassem no país, casos esses alimentos estivessem contaminados. E faziam aquele estardalhaço nas reportagens de TV, revistas etc: “O Brasil goza de boa reputação sanitária e uma provável contaminação poderia prejudicar nossas exportações de carne, por exemplo, se o gado fosse contaminado, etc etc etc” Essas entre outras justificativas semelhantes.
Blá blá blá blá blá...
Eu sempre achei isso estranho... tudo bem, entrar com um produto in natura, como uma laranja, poderia disseminar cancro cítrico (uma doença de laranjais), por exemplo, mas... alimentos processados? Pasteurizados? Embalados industrialmente? Com carimbo da vigilância sanitária europeia ou norte americana?
Não sou especialista em nada disso mas pelo menos vejo alguma falta de lógica... Companhia aéreas voam para o Brasil com aviões que foram abastecidos de alimentos animais e vegetais de diversas fontes e origens, para os serviço de bordo. Os passageiros e tripulantes comem esses alimentos. Digamos que eles tivessem alguma forma de bactéria possível de disseminar doenças agropecuárias. As companhias supostamente incineram as sobras desses alimentos quando chegam ao aeroporto brasileiro, quando os passageiros não levam na bolsa o que não comeram, desde que não sejam revistados no desembarque. Revistados ou não, se consumiram esses documentos provavelmente vão defecar onde? No Brasil, seja nos banheiros dos aeroportos mesmo ou em seus lares.
Ao contrário de terem entrado no Brasil num modesto queijo gouda fiscalizado na origem (Holanda) e dentro do prazo de validade, se estiverem nas fezes dos passageiros vão chegar ao esgoto e podem acabar se misturando às água das chuvas e irem parar nos rios que irrigam hortas não fiscalizadas (são a maioria, infelizmente).

Assim, vamos à primeira pergunta: essas bactérias nocivas à saúde perdem o poder de disseminar doenças se caírem no esgoto?

Esses mesmos alimentos, geralmente são de fabricantes que já possuem importadores no Brasil, das mesminhas marcas, tendo já sido fiscalizados na origem e sido cadastrados no Brasil antecipamdamente. Assim....

...vamos à segunda pergunta: que diferença faz chegar às toneladas de navio o queijo XXX ou parceladamente, o mesminho queijo XXX em peças de 600 g, 1 kg, 2 kg nas malas de 200 passageiros de um voo oriundo de Amsterdã?

E vamos já à terceira pergunta, já que alegam que os alimentos apreendidos são destruídos lá mesmo no aeroporto: Alguém ao desembarcar e ter seu queijo, carne ou doce retido, já viu os mesmos serem destruídos completamente, ali mesmo, na sua frente???

Mas, o que importa, é que, finalmente, alguém se tocou quanto a essa ridícula proibição e está liberado, claro que com restrições de peso etc, o que acho justo!!!

Agora, vamos a uma fato muito curioso...

Conforme publicado no Jornal O Globo em 1º. De março de 2015, conforme segue...: http://oglobo.globo.com/brasil/em-montevideu-de-dieta-dilma-vai-as-compras-se-rende-ao-doce-de-leite-uruguaio-15474965

... a presidente brasileira hoje afastada então comprou em Montevidéu “três doces de leite, um requeijão, um queijo cremoso e uma garrafa de vinho da uva Tannat.” e levou para o Brasil.

Daí EU fiquei possessa!!!! Se a lei vale pra todos e o medo de bactérias é para todos produtos lácteos, achei isso um absurdo! E entrei em contato com o email ouvidoria@agricultura.gov.br em Terça-feira, 3 de Março de 2015 22:24, nesses termos:

Prezados senhores
Sou uma cidadã que sempre quis trazer laticínios do exterior e todos dizem ser proibido. É verdade que a nossa presidenta trouxe? isso não seria perigoso da mesma forma? 
Alias, dizem que não podemos entrar com laticínios na bagagem ao retornar ao Brasil... e se os consumirmos na viagem de retorno e, bem... defecarmos no Brasil, o risco de contaminação do país com supostas bactérias estrangeiras não seria equivalente? Ou seja, por que da proibição, se não se trata de leite cru, por exemplo?
Obrigada pela atenção, abraços
Solange Galante.

Somente no dia 9 o “Chefe de Serviço da Ouvidoria, da Ouvidoria/Gabinete da Ministra, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento” (não citarei o nome dele aqui) respondeu que minha demanda encontrava-se “em análise no Departamento de Vigilância Agropecuária. Assim que tivermos de posse da resposta enviaremos à Vossa Senhoria.”

No dia 28 de abril de 2015 21:26, escrevendo ao mesmo e-mail de ouvidoria, questionei se havia alguma resposta para mim.
A resposta do mesmo funcionário foi que “Estamos reiterando junto a área técnica para que seja enviada uma resposta sobre sua manifestação.”

A resposta da ouvidoria à minha demanda, numerada como 74396, chegou só dia 7 de maio seguinte, conforme foto abaixo:




Além de não ter participado da pesquisa de opinião, como não me dei por satisfeita, mesmo porque eles estavam colocando em dúvida as informações da imprensa das compras da presidente (apareceram imagens dela fazendo as tais compras até na televisão), insisti na minha pergunta, e desta maneira e-mail do mesmo dia 7 de maio:

Prezados, quero sim reativar essa demanda 74396.

Acho que ninguém melhor do que nossa Presidenta Dilma Rousself para confirmar se a notícia de que ela teria trazido um produto lacteo do Uruguai para o Brasil junto com sua bagagem de mão é verdadeira ou não. Como faço para que meu questionamento chegue até a excelentíssima Senhora?

Atenciosamente
Solange Galante


A resposta, desta vez, foi essa, tendo chegado dia 14 de julho, e mais uma vez com o título “Confirmação de Fechamento da Demanda”:



Minha resposta a esse e-mail, no mesmo dia 14 de julho:

Boa tarde, 
Portanto, no mínimo, nossa Presidenta, ao trazer doce de leite uruguaio com sua bagagem após a visita àquele país, como amplamente noticiado pela imprensa, foi, no mínimo, um mau exemplo para os demais turistas brasileiros.

Obrigada
Solange Galante

E, desde então, nunca mais entraram em contato comigo. Nem o Ministério e nem a Presidência.

Eu opino que, se os produtos não são caseiros, isto é, estão em embalagens industriais lacradas, identificados, com dados sobre a origem, prazo de validade, lacres etc... não hão que se temer!


Penso que os fiscais se fartavam nos aeroportos com pãezinhos recheados de queijos, salames, biscoitinhos com doces de leite, ou mesmo levavam bacalhau salgado para casa. Não tenho como provar isso, mas como ninguém que eu conheço ou que tenha entrado em contato comigo viu os produtos serem destruídos, é o mínimo que se imagina. E tudo nos mesmos aeroportos que cobram uma nota por um cafezinho com pão de queijo.
Em tempo: eu não fiz muitas viagens ao exterior mas na maioria delas SEMPRE trouxe queijo, que adoro, comigo, em pequenas porções, nunca tendo sido revistada minha mala de mão ou despachada e duvido que eu tenha contaminado nossa agropecuária por causa disso, mas fico feliz de não ter alimentado com esses produtos quem eu realmente não quisesse alimentar, seja familiares ou amigos, e fora do aeroporto.

* * * * *



INSPIRAÇÃO

Inspiração,sem dúvida, é o que leva uma pessoa a criar uma obra de arte cujas cópias são disputadíssimas.
Um dia, o piloto Laércio Devegili teve a ideia de retratar um de seus voos, mas a partir do ponto de vista de um observador externo. Uma cena que seria bem trabalhosa para se captar à noite, por melhor que fossem fotógrafo e equipamento, além da necessidade de uma plataforma (avião paquera, por exemplo) bem estável.
Por isso, entrevistamos com exclusividade esse artista para a Caixa Preta! Confira mais adiante!



======================================================





Spotter Day em congonhas: o Day After

Apesar do inquestionável sucesso do Primeiro Spotter Day em Congonhas, promovido pela Infraero, muitos dos fotógrafos presentes esqueceram-se de enviar suas fotos para compor o arquivo da administradora do aeroporto, o que é uma pena, e poderá tirá-los de futuros eventos. Aguardamos também que as fotos já enviadas sejam selecionadas para a distribuição dos prêmios já anunciados pelo nosso Blog.

Este é um dos motivos pelos quais ainda não pudemos presentear os autores das melhores fotos.

==========================================================



MISSÃO EUROPA 2015 – ALGUNS MOMENTOS


No dia 12 de outubro de 2015 eu e o foto-jornalista e cinegrafista profissional Carlos Eduardo França viajamos para a Holanda e Alemanha para cumprir pautas para algumas revistas e também conhecer melhor esses países. Destaco hoje nossa visita ao Aeroporto da cidade de Eindhoven, na Holanda´=, realizado naquela mesma semana.

 (Obs: todas as fotos abaixo de autoria de Solange Galante)





Aeroporto de Eindhoven, Holanda.




O aeroporto oficial do time local, o famoso PSV.




Aeroporto de Eindhoven e Boeing da Transavia, um companhia low costs holandesa.



Avião da WizzAir, companhia de baixo custo fundada em Budapeste, Hungria, taxiando em Eindhoven.



Avião da Ryanair, companhia de baixo custo da Irlanda, em Eindhoven.



Avião da brasileira Gol voando temporariamente na Transavia. A matrícula brasileira é PR-GUA, voando na Transavia como PH-GUA.



Terraço panorâmico do Aeroporto de Eindhoven. Sim, os vidros atrapalham as fotos.



Aeroporto de Eindhoven.



Aeroporto de Eindhoven.



Aeroporto de Eindhoven.



Loja de malas no Aeroporto de Eindhoven.



Aeroporto de Eindhoven.



Loja de suvenires (tamanquinhos de madeira holandeses) no Aeroporto de Eindhoven.


----------------------------------------------------------------------------------------------

JUSTA HOMENAGEM
O Grupo Finmeccanica, ao qual pertence ao a Ítalo-britânica Agusta Westland, uma das maiores fabricantes de helicópteros do mundo, anunciou, no final de abril que em breve mudará de nome e passará a se chamar Leonardo. Justíssima homenagem ao primeiro italiano que comprovadamente idealizou o que viria a se tornar, séculos depois, o helicóptero, uma máquina que, você goste ou não dela, é extremamente útil ao ser humano. O helicóptero está presente nas grandes catástrofes, resgatando pessoas e levando víveres, combatendo incêndios, içando pessoas afogadas, facilitando a vida dos policiais, transportando feridos para hospitais, realizando o rápido transporte de órgãos humanos para doação, entre inúmeras outras utilidades. O Grupo Finnmeccanica resgata, assim, o espírito de Da Vinci, um dos maiores gênios do mundo.
Veja neste link o vídeo de lançamento da nova marca: https://www.youtube.com/watch?v=IGCmfvk4eUs

----------------------------------------------------------------------------------------------


O GUAXINIM
Quem negar que o Airbus A350 parece um guaxinim tá mentindo!


(Foto: divulgação/Internet)

Pois até uma revista especializada em aviação já admitiu isso!!!!


(Foto: divulgação)

Especialmente o demonstrador!



(Foto: divulgação/Internet)

Então, o da LATAM, nas cores da TAM....


(Foto: divulgação/Internet)


... Um panda vermelho!!!!



(Foto: divulgação/Internet)



================================================


VOANDO PELA EMIRATES


O Flight Check publicado na revista Flap Internacional em fevereiro de 2016 (edição 521), mostra detalhes dos serviços da, às vezes, considerada toda poderosa companhia Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, conforme escrito por Carlos André Spagat, editor e proprietário da revista Flap Internacional.

Observar que há críticas também à sala VIP no festejadíssimo Terminal 3 do GRU Airport.















------------------------------------------------------------------------------


PARABÉNS, VIRACOPOS!!!!

Segundo nos informou orgulhosamente a assessoria de imprensa do aeroporto localizado em Campinas, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo, foi eleito pela quarta vez o melhor terminal aéreo do país. A marca resultou de uma pesquisa de satisfação de passageiros realizada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC/PR). O estudo entrevistou quase 14 mil pessoas (exatos 13.830 usuários), que embarcavam e desembarcavam utilizando os 15 principais aeroportos do Brasil nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano.

Viracopos atingiu, na satisfação geral dos passageiros, a nota 4,64 (a escala que vai de 1 a 5). Esse valor é a maior nota já atingida por um aeroporto na série histórica da pesquisa, que começou no primeiro trimestre de 2013. Na pesquisa anterior, que foi realizada no último trimestre de 2015, o aeroporto obteve 4,48, portanto, subiu para este ano. A média geral de todos os 15 aeroportos foi de 4,19.

Dos 38 indicadores pesquisados, Viracopos teve nota acima da média em 37 deles e, mais do que isso, primeiro lugar em dezenove. O Aeroporto Internacional de Campinas ficou em primeiro lugar nos seguintes itens:

*Facilidade de embarque/desembarque no meio-fio (4,81);
*Cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança (4,83);
*Qualidade da sinalização do aeroporto (4,65);
*Disponibilidade e qualidade das informações nos painéis de voo (4,68);
*Limpeza dos sanitários (4,77);
*Disponibilidade de assentos na sala de embarque (4,80);
*Limpeza geral do aeroporto (4,78);
*Conforto térmico do aeroporto (4,64);
*Conforto acústico do aeroporto (4,65);
*Qualidade das instalações de estacionamento de veículos (4,80);
*Disponibilidade de vagas no estacionamento de veículos (4,53);
*Custo-benefício do estacionamento (3,92);
*Custo-benefício dos produtos de lanchonete/restaurantes (3,42);
*Disponibilidade e localização de bancos / caixas eletrônicos / casas de câmbio (4,20);
*Custo-benefício dos produtos comerciais (3,66);
*Tempo de fila no check-in
*Cordialidade dos funcionários da emigração (4,93);
*Cordialidade dos funcionários da aduana (4,89);
*Disponibilidade de transporte público para o aeroporto (4,81);


Gustavo Müssnich, diretor-presidente de Viracopos, disse que a avaliação reflete os esforços da equipe em busca da excelência nos serviços prestados, e lembrou que, recentemente, Viracopos já havia conquistado o título de melhor aeroporto de cargas da América-Latina. “E, mais uma vez, somos escolhidos pelos usuários como o melhor de passageiros do Brasil. Isso demonstra nossa dedicação em fazer a experiência de voar por Viracopos a mais confortável e segura”.

Também se destacaram na pesquisa itens como limpeza, estacionamento, cordialidade dos funcionários, check-in e transporte. O diretor de Operações, Marcelo Mota, ressaltou. “O levantamento foi feito quando estávamos operando com os dois terminais de passageiros. Agora, com toda a operação no Novo Viracopos, a expectativa é de oferecermos ainda mais facilidade para quem escolhe viajar por Campinas”.

Por que Novo Viracopos? No dia 23 de abril o aeroporto transferiu as operações domésticas para o Novo Terminal de Passageiros. Com a nova área liberada, o Novo Viracopos passa a ter capacidade para atender 25 milhões de passageiros/ano. Trata-se de um terminal moderno, que oferece ainda mais conforto e segurança a seus usuários.

O novo terminal tem 72 posições de check-in compartilhado de última geração, além de 56 totens de autoatendimento. Neste primeiro momento, os passageiros poderão acessar as aeronaves por meio de 16 pontes de embarque (fingers). Outras 12 pontes já estão instaladas e entrarão em operação conforme o aumento de demanda do aeroporto, chegando a um total de 28. As novas instalações têm 178 mil m² de área construída – o antigo terminal (T0) possui uma área de 28 mil m².


Para a pesquisa, foram entrevistados em Viracopos 32% dos passageiros de voos internacionais e 68% dos voos domésticos. O Aeroporto Internacional de Campinas já havia sido reconhecido como o melhor aeroporto do Brasil na pesquisa da SAC do último trimestre de 2013, no último trimestre de 2014 e no primeiro trimestre de 2015.


Metodologia utilizada

A pesquisa dos indicadores aeroportuários de percepção dos passageiros nos aeroportos é coordenada por equipe técnica da SAC/PR, com o apoio do Comitê Técnico de Desempenho Operacional (CTDO) da CONAERO e da Praxian Consultoria Ltda., empresa contratada pela SAC/PR mediante licitação pública, para a coleta de dados.

A coleta de dados qualitativos consiste na realização de entrevista presencial, por meio de questionário padrão, com os passageiros no embarque e desembarque dos 15 principais aeroportos do país. As perguntas formuladas no questionário contemplam os indicadores como conforto, segurança, serviços e facilidades oferecidos, entre outros.
Ao fim do questionário, o entrevistado ainda avalia sua satisfação geral com o aeroporto, também atribuindo nota de 1 a 5.

As informações acima foram fornecidas pela Assessoria de Imprensa do Aeroporto Campeão. Aliás, uma das assessorias de imprensa mais simpáticas aos jornalistas, entre os aeroportos concedidos!!!

Confira os relatórios das pesquisas no site da SAC:

Além disso tudo, é importante registrar que a assessoria de imprensa de Viracopos é uma das melhores do país entre os aeroportos concessionados.

=======================================================



EXCLUSIVA ENTREVISTA COM LAERCIO DEVEGILI



(Foto de sua página pessoal no Facebook) 

1)     Quando vc trabalhou na Transbrasil? Que equipamentos voou na companhia?

Trabalhei na TransBrasil de 1979 até o fechamento em 2001. Iniciei no B-727 como POS “Piloto Operador de Sistemas” (Co-Piloto e FE) equipamento que voei por aproximadamente 6 anos, passei para o B-707 equipamento no qual fui promovido à comandante em 1986 e no qual voei pelo mundo todo por aproximadamente 8 anos, por último passei como comandante ao B-767 o qual voei por mais 8 anos aproximadamente. Aviões fantásticos que fazem a história da aviação!!!

2)     Você já se dedicava à aviation art há bastante tempo antes de trabalhar como piloto comercial ou a arte só aflorou depois?

Sempre gostei de desenho e pintura mas não profissionalmente, me preparava para publicidade em virtude do elevado custo dos cursos para piloto, entretanto com a ajuda e sacrifício de minha mãe, consegui tirar o brevet e dar continuidade ao meu sonho.

3)     Qual sua técnica? Óleo sobre tela?

O quadro do B-727 foi executado em óleo sobre eucatex montado mas também utilizo acrílicos e atualmente o computador.

4)     Como surgiu a ideia de retratar um Boeing 727 em aproximação noturna para a pista 16 de Congonhas? Qual foi sua inspiração?

Essa visão estava marcada na minha memória, só quem tem a oportunidade de voar sabe como é fantástica uma aproximação noturna para Congonhas em São Paulo. Executei muitos voos nesse cenário.

5)     Por que foi escolhido especificamente o PT-TYL?

Pela cor das asas, azul claro e pelo meu primeiro nome “Laercio” que era o meu nome de guerra naquela época, hoje é Devegili, meu sobrenome.

6)     Em que ano você pintou o quadro? Você o vendeu? Onde ele se encontra atualmente?

Foi pintado em 1984 e foi presenteado ao Dr. Omar Fontana pela APT (Associação de Pilotos da Transbrasil). Não sei onde se encontra hoje.

7)     Quem teve a ideia de fazer as reproduções que, ainda hoje, muitos entusiastas possuem? Qual foi a motivação? E aproximadamente quantas foram produzidas, na época?

A APT (Associação de Pilotos da TransBrasil) comemorava 10 anos de existência e eu era colaborador já há alguns anos, executando toda a parte de produção gráfica da entidade, folders, cartões, cartazes, propaganda etc . Me pediram que fizesse uma flâmula em comemoração aos 10 anos o que não me parecia um item muito marcante para a ocasião. Sugeri então um pôster de um B-727, executei um pequeno layout colorido que foi aprovado. Quando o quadro ficou pronto, foi fotografado em estúdio o que gerou um cromo 6 X 9 que ainda tenho até hoje. Este cromo gerou fotolito e placas que imprimiram 1.500 cópias que se esgotaram rapidamente e posteriormente mais 2.000 também esgotadas. 

8)     Quais outros quadros de sua autoria você destacaria, como seus prediletos ou também muito “cobiçados”?

Só há dois quadros meus retratando aviação e o do 727 é o meu preferido.

9)     Você ainda pinta?

Ocasionalmente, tenho alguns trabalhos retratando filhos e esposa e alguns retratando praias, motivo que gosto bastante.

10)  Você ainda pilota profissionalmente?

Sim, nunca parei de voar. Sou comandante na Azul Linhas Aéreas.

11)  Fale um pouco do que representou para você a Transbrasil, uma companhia que sempre foi muito querida por passageiros, funcionários e entusiastas. Por favor, envie uma foto sua que prefira para ilustrar a matéria

A Transbrasil era uma empresa muito especial, o ambiente de trabalho era muito cordial e amigável, sem frescuras, acho pouco provável encontrar algum ex-funcionário falando mal desta companhia. Entrei muito jovem na TBA e fiz toda minha carreira de piloto ao longo de quase 22 anos na empresa. Tive ótimas oportunidades na TBA, participei da administração na chefia de equipamento, instrutor, checador e Diretor Adj. de Administração e Controle de Operações. Foram os melhores anos da minha vida.


-------------------------------------------------------------------------------------


Claro que a Revista Flap também erra, por que não?
(Pelo menos quando coloca título nos vídeos que compartilha...)


https://www.youtube.com/watch?v=mRsMgOqTZJE

 

Título:” Os Turboprops dos anos 50/60 - parte 1” (o problema é que os aviões que aparecem no vídeo não eram turbo-hélices, tinha motores a pistão!!!)


(E o problema também ocorre na continuação, a parte 2, exceto quando aparece um Electra...)


===============================================


“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”


DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”




Quando a Varig cansou de brincar de pool com as parceiras acima, em 1998, criou a "Ponte Varig-Rio Sul". Por sua vez, a Transbrasil e a Vasp prosseguiram com seu acordo operacional entre Rio e SP. Mas, em maio de 1999 elas se separaram e,  a partir daí, cada uma seguiu seu caminho. Fiz um voo da Vasp no exato dia em que se separaram, embarcando no SDU. Para cativar os pax, a Vasp serviu a bordo nesse voo uma belo prato de macarrão penne com camarões bem graúdos: foi o melhor serviço de bordo nessa rota que já comi na minha vida! E ainda ganhamos porta cartões de visita com o logo da Vasp no ato do embarque.

Eu rejeito o nome "Ponte Aérea" para os voos de hoje na mesma rota porque não existe mais aquele pool. São simplesmente voos Rio-SP, SP-Rio, e só.)





=======================================================================


DEU NO F@CEBOOK;


*Obs: não identificaremos terceiros

Sergio Goncalves em GRU Airport - Aeroporto Internacional de São Paulo.
Solo em São Paulo... Porém, devido a um problema no trem de pouso, estamos parados na taxiway sem previsão de liberação. Bem vindo ao Brasil!


Comentários

AM  Boa sorte aí! 😕Bem vindo! 👍

Sergio Goncalves Valeu Dri! Parado ainda, kkkkkk

AM  Brasiiilllll 🇧🇷





MBM Mas se a aeronave esta parada no solo, porque não liberam os passageiros??? Era só um micro onibus ir até a pista buscar esta gente.. 
Será que sou muito tonta ou não entendi nada??

Sergio Goncalves Não sei o que se passa... Ainda na aeronave. Agora tem bombeiros!




PMMM Deve ter travado o freio, do contrário rebocariam.... se rebocar travado pode pegar fogo.
Sergio Goncalves Deve ter sido algo com freio mesmo...

RC E aí amigo?! Tudo certo aí?

Sergio Goncalves Tudo bem... Depois descobrimos o quê era, rsrsrs

MBM Conta prá nós Sergio, fiquei curiosa..🤔🤔

EB  Aguardando notícias

Sergio Goncalves EB, graças a Deus tudo bem. O freio superaqueceu e isso aumenta a temperatura e causa risco. Fomos rebocados e os bombeiros acompanharam por precaução.

CN Menos mal que o problema foi no solo. Welcome back!

LJG Kkkkkkkkkk Brasil!!!!

Solange Galante J Que companhia aérea?

Sergio Goncalves Emirates, EK261

Solange Galante J Posso colocar no meu Blog?


Sergio Goncalves Claro, pode sim.

Solange Galante J Bastidores da aviação, by Mr727 

Solange Galante J Aliás, diga que se fosse um 727 isso não teria acontecido! hehehe


Sergio Goncalves kkkkkkk Yes!

=====================================================

DEU N@ INTERNET:

SEMPRE ELES: OS NADA INOCENTES BALÕES!!!!!


Balões levam a rebaixamento do espaço aéreo brasileiro


Associação internacional de pilotos enquadra a segurança aérea do país na categoria criticamente deficiente

Da redação em 25 de Abril de 2016 às 18:00

Em meio à crise ministerial em Brasília, o espaço aéreo brasileiro acaba de ter seu nível de segurança rebaixado. O país passa a ser enquadrado como criticamente deficiente (Critically Deficient) pela IFALPA (International Federation of Air Line Pilots Association), uma associação de pilotos vinculada à ICAO, agência especializada em aviação das Organização das Nações Unidas.
O rebaixamento foi informado oficialmente às autoridades brasileiras por meio de uma carta enviada pela IFALPA à Secretaria de Aviação Civil, baseado em decisão tomada na conferência realizada pela entidade entre os dias 14 e 18 de abril, em New Orleans (EUA).
O rebaixamento ocorre por conta do risco iminente de acidente entre aeronaves e balões, tema amplamente debatido pela entidade e pelas autoridades brasileiras nos últimos anos. O aviso de rebaixamento foi enviado ao Brasil em dezembro de 2015. Apesar do comunicado, não houve resposta dos órgãos competentes do país, imersos nas crises envolvendo o processo de impeachment da presidente Dilma.
Com a medida, o espaço aéreo brasileiro passa a ter a mesma classificação de países com zonas de guerra e regiões sem sistemas de controle de tráfego aéreo. Entre os principais problemas da nova classificação está o aumento do valor do seguro exigido para empresas aéreas que optam em voar para locais classificados como de risco. Além disso, muda uma série de certificados internacionais exigidos pelas companhias aéreas brasileiras. O que deverá trazer num curto prazo diversas consequências à aviação nacional.
A primeira delas é o risco de empresas estrangeiras deixarem de voar para o Brasil, inclusive durante os Jogos Olímpicos. Além disso, com o aumento do valor do seguro, as empresas nacionais podem enfrentar um novo desafio justamente num momento de retração econômica, o que em geral impacta no valor das passagens aéreas.
O risco baloeiro é velho conhecido das autoridades aeronáuticas e policiais. Dados compilados ao longo dos últimos anos pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Força Aérea Brasileira apontam um crescimento preocupante nas atividades baloeiras. Alguns balões de grande porte são construído usando vergalhões comumente empregados na construção civil, possuindo capacidade de elevar a grande altitudes cargas com centenas de quilos de fogos de artifícios e até mesmo botijões de gás, utilizados para manter a chama acesa.
Estudos apontam que a colisão de uma aeronave em voo de cruzeiro com um balão pode gerar um impacto de até 500 toneladas. Seria o mesmo que um avião atingir um Antonov 225, o maior avião do mundo, em pleno voo.
As associações de pilotos do Brasil e o SNA (Sindicado Nacional dos Aeronautas) estão trabalhando junto à IFALPA para encontrar soluções que possam resolver esse problema no país. O objetivo é continuar o trabalho realizado para auxiliar na resolução dessa questão e fazer com que o Brasil recupere a categoria de espaço aéreo seguro na análise da entidade. Porém, o combate à atividade baloeira está a cargo das policiais estaduais, exigindo assim uma cooperação entre autoridades abrangente e complexa.
A Secretaria de Aviação Civil e a Força Aérea Brasileira não enviaram resposta até o fechamento dessa nota. A carta pode ser acessada clicando aqui




=====================================================================


CAIXA PRETA DE CAMÕES


“(...) uma empresa do interior de São Paulo se submeteu ao processo de certificação de aeronaves de asas rotativas para aplicação de defensivos agrícolas agrícolas em plantações que pedem uma pulverização mais rápidas e precisas.”

(Fonte: Revista “2”, aquela que não coloca seu mês de publicação na edição, mas que calculamos como sendo fevereiro de 2016)
Que tal usar “pulverizações mais rápidas e precisas” OU “pulverização mais rápida e precisa”?


-----------------------------------------------------------------------


CAIXA PRETA DE SHAKESPEARE

“Além disso, os aviões receberam novos dispositivos aerodinâmicos de ponta de asas, batizados de Sharkles (...)...”

(Fonte: Revista “2”, aquela mesma que não coloca seu mês de publicação na edição – deve ser fevereiro de 2016)

O nome correto é Sharklets. Talvez o redator não saiba que significa “pequeno tubarão” ou “filhote de tubarão”, pelo sufixo Let ter essa indicação de diminutivo.

--------------------------------------------------------------------------


NOSSA EXCLUSIVA E MUITO FOFA
COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS!!!


(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar somente os pecados, e não os pecadores, e já ouço em uníssono um UFA!!!!



A Pérola da imprensa especializada em março (presume-se) de 2016 (revista “1”)


“Uma equipe do Centro de Investigação e  Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa 4) esteve no local para investigar o acidente.”

Sim, quem investiga acidentes aéreos no Brasil é realmente o Cenipa mas quem deve ter estado no local para coletar dados para a análise do ocorrido devem ter sido técnicos do SERIPA 4 (Quarto Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáutico).



A Pérola da imprensa não-especializada em 24 de janeiro de 2016 (Portal 9)


A Brigada Militar deu início ao uso de um helicóptero nas operações de fiscalização do transporte em Porto Alegre. A aeronave Coala capta imagens em alta resolução, ajusta luminosidade para monitoramento noturno e atua com sensor infravermelho.”


O nome correto do helicóptero utilizado é Koala, com K. Mesmo parecendo ao jornalista óbvio ser com “C”, como em português, neste caso não o era.



A Pérola da imprensa não-especializada em setembro de 2015 (Jornal 10, online)


“Todos os helicópteros da Polícia Civil de São Paulo estão parados, desde novembro do ano passado, em um hangar no Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital. Os quatro aparelhos modelos Pelicano e Esquilo deixaram de prestar serviço à corporação após rompimento de contrato com a empresa responsável pela manutenção dos equipamentos.”


Na verdade “Pelicano” é o apelido, dado pela polícia civil paulista para seus helicópteros modelo Esquilo, ou seja, Pelicano não é modelo.



A Pérola da imprensa especializada em abril de 2016 (Revista 01)


“Chile e Colômbia são os mais próximos nos entendimentos para parcerias industriais para doze e seis aeronaves, respectivamente.”


Em reportagem sobre o novíssimo KC-390 da Embraer, texto em desacordo com o box, no qual consta “Colômbia – 12 aeronaves (intenção de compra) e Chile – 06 aeronaves (intenção de compra).




================================================


VALE A PENA LER DE NOVO


CAIXA PRETA # 13 / 2001 (repetida na edição 51)


O “causo” abaixo foi enviado por um comandante que prefere manter-se anônimo. Ele estava a bordo de um Electra da Ponte Aérea Rio-São Paulo e faziam o trecho Congonhas-Santos Dumont.
“Meu amigo era um comandante mais antigo que eu e se queixava de dores fortes na barriga em função de um distúrbio (infecção alimentar ocorrida no dia anterior). Durante o vôo, as reclamações aumentaram. Eu perguntei a ele por que não ia ao banheiro. A resposta: "Não consigo... Banheiro de avião é muito apertado.” Eu lhe disse que , em certas circunstâncias, até uma moitinha pareceria um banheiro de 100 m2. Mas não houve jeito de convencê-lo a ir ao banheiro.
Após o pouso no Rio de Janeiro e já alinhando com o local de estacionamento, o Flight Engineer, por sinal antigão e excelente pessoa, prevendo algum infortúnio cortou os motores 1 e 2 pela “emergency” a fim de parar rápidamente a hélice para que o colega pudesse desembarcar de imediato e correr ao banheiro do aeroporto. Dito e feito, freios aplicados, cinto solto e lá vai o colega resolver seu problema. Segundos após livrar a cabine o mesmo retornou branco que nem cera e suando, sua voz saiu fraca e suplicante: "É muito azar, este é o VLA (aeronave versão de carga com porta de passageiros na traseira da aeronave)”. Agora pergunte-me como seria possível passar por quase 90 passageiros acumulados no corredor como gado no brete. Só na bala.
O cara começou a passar mal. O Flight puxou os jornais para o assoalho da cabine. O comandante, num impulso, baixou as calças e ... bom nem precisa dizer o que rolou.. O fedor era tão horrível que tanto eu como o Flight colocamos as máscaras de oxigênio. As do Electra eram do tipo full face. Nós dois parecíamos uns escafandristas e chorando de rir do colega. Quanto mais ele reclamava, mais a gente ria. Quase descarrilou o meu maxilar.
Feito o serviço, parecia que era uns dois metros cúbicos de “matéria”, o colega empacotou o "presente" e foi deixar no banheiro (os passageiros já tinham desembarcado).
Final, antes de baixar a cortina: entraram as meninas da limpeza e sentiram o aroma que exalava da cabine e uma delas me perguntou: "Comandante, o que houve?" Para não entregar o colega, eu disse que um passageiro havia vomitado horrores. Ela prontamente arrematou "É, mas o que ele comeu já devia estar estragado". Outra crise de risadas. O resultado prático é que a aeronave teve de ser retirada e substituída pois havia “resíduos” até dentro das calhas da cadeira do FE.”


=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

 “CAPAS”


Algumas capas de revista de aviação que se destacam por si só ou trazem homenagens históricas. Colabore você também enviando aquelas de que mais gosta!






Fevereiro de 1979. A revista Flap Internacional traz na capa o clássico Boeing 727-100 com as cores de uma empresa aérea hoje extinta, a chilena Ladeco (Líneas Aereas Del Cobre).



Março de 1979. Mais uma vez encontramos numa revista Flap Internacional do passado uma companhia aérea já extinta, a LAP, Líneas Aéreas Paraguayas, e o Boeing 707, outro grande clássico.



Fevereiro de 1941. A revista de bordo da Vasp, chamada Correio do Ar, era gratuita para os passageiros mas custava, ao público em geral, 1$000, ou seja, um mil-réis.


=================================================================


CAIXA COR DE ROSA

Neste mês, destacamos uma reportagem do último dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, publicada no excelente site Piloto Policial. É muito bom ver as mulheres pilotos se destacando na segurança pública em todo o Brasil!


( Aprecie as fotos no link abaixo: )

08mar-2016

O destaque feminino nas ações aéreas de segurança do Estado do Ceará


Vamos conhecer mais sobre a história e a rotina de duas mulheres que alcançaram respeito em uma atividade que, por muito tempo, foi dominada pelo universo masculino. As mulheres que compõem as ações aéreas de segurança do Estado. No dia a dia elas mostram muito mais do que força, competência e habilidade para desempenhar bem a função de salvar vidas com a sensibilidade para conciliar as responsabilidades da casa e da família.

Elas costumam viver na expectativa de um chamado de emergência e da iminência do soar da sirene. Sempre em alerta para mais uma missão de salvar vidas, arriscando sempre a sua própria. A rotina de trabalho e vida das policiais da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), vinculada da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), é incomum a muitos, mas nada diferente de muitas mulheres que têm de conciliar as responsabilidades de casa, família e do ofício.
Essas mulheres demonstram mais do que força, habilidade e competência. Elas são a personificação da mulher contemporânea que não enxerga quaisquer obstáculos, mas desafios a serem superados com o vigor que eles merecem. São muitos desses desafios que a tenente da Polícia Militar (PMCE), Lívia Marinho de Carvalho Galvão, 32 anos, tem vencido toda a vez que entra a bordo do “Esquilo AS 350 B2” – aeronave de operações especiais.

A piloto por trás das ações de segurança

Sendo a segunda do sexo feminino a se formar como piloto pela Coordenadoria, a tenente Lívia Marinho é, atualmente, a única mulher a comandar um voo das forças de segurança do Estado. “Quando entrei na PMCE existiam vários setores na corporação. Uma delas era da Ciopaer – que trabalha com a parte operacional e ostensiva aérea. Sempre achei incrível a possibilidade de trabalhar voando e ter a oportunidade de pilotar uma aeronave. Essa é a razão que me motivou: a emoção de trabalhar voando”, reiterou a piloto.

Há quatro anos a tenente Lívia segue a frente do desafio diário de pilotar um dos helicópteros de operações especiais do Estado. Coordenando os mais de 100 botões e todo o aparato tecnológico que uma dessas aeronaves carregam, para Lívia Marinho seu ofício é encarado com muita responsabilidade. “Os seres humanos são responsáveis por suas ações exitosas, assim como pelos obstáculos. Quem quebra todos esses obstáculos também somos todos nós. Não existe barreira – independente de sexo, cor ou idade – se quiser realmente, você consegue. Então, nunca se pode baixar a cabeça. Fazer o que tiver ao seu alcance, pois uma hora as portas se abrem e você vence”, salientou a policial.

Se ser mulher lhe dá uma condição diferente à de qualquer outro piloto, ela garante que não. “Acho que já avançamos muito sobre a questão de gênero, seja no trabalho ou na sociedade. Não há mais espaço para qualquer tipo de preconceito ou desconfiança. O mercado de trabalho já está tão avançado que, se você for um bom profissional, independe do seu gênero. A mulher ou homem que for um bom profissional consegue atingir os seus objetivos, sem ser enxergado de forma de diferenciada”, comentou Lívia.
Porém, um detalhe que realmente ainda lhe diferencia, segundo ela, da missão de múltiplas rotinas: a missão de ser mãe. “É um desafio também ser mãe, pois temos uma rotina acelerada de trabalho. Porém, nunca esquecemos do ‘serzinho’ que depende de você, da sua atenção e aconchego. A mãe acaba reaprendendo uma nova tarefa, porque ser mãe é desempenhar uma outra atividade que também merece dedicação 24 horas. É muito gratificante ser mãe. É a realização de muitas mulheres. E ainda tenho de dar conta das outras coisas. Uma hora estou pilotando, daqui a pouco estou verificando a temperatura da bebê, depois voltamos para ver as documentações do trabalho, mais tarde tenho que organizar minha casa e fazer as compras do mês”, explicou.

Sobre sonhos e futuro, a tenente Lívia Marinho é enfática em dizer que “muitas coisas acontecem em minha vida ao mesmo tempo”. E completou: “meu sonho é que eu ainda consiga seguir com o brilho no meu olho quando falar da minha profissão. Que eu consiga aprender ainda mais e explorando o universo da aviação. O nosso dia a dia já é bem dinâmico. Por isso, se eu vencer os meus dias com o mínimo de erro já me deixa bastante feliz. Para o meu futuro, penso em muitos estudos e, claro, muitas conquistas”.

O limite de sonhar além do céu

Com responsabilidades tão desafiadoras quanto à de comandar uma aeronave, está o trabalho da tripulante operacional da Ciopaer, Juliana Braga, de 31 anos. A tripulante é habilitada para atuar em ações aéreas de policiamento, socorro especializado e defesa civil. Todos os dias a inspetora da Polícia Civil (PCCE) se orgulha de vestir seu macacão de tripulante com a missão de resgatar, salvar e ser vigilante em suas operações.

Juliana sempre foi fascinada por aviões e o seu funcionamento. Por isso, dedica sempre que pode tempo a estudar e trabalhar com as aeronaves. “Antes de ser policial, eu já tinha uma ligação muito forte com tudo que voava. Assim, fui logo trabalhar na administração do Aeroporto Internacional Pinto Martins. Sempre fui fascinada pela aviação. Quando entrei para a corporação Polícia Civil, logo me despertou a vontade de entrar na Ciopaer”, falou a inspetora.

Como mulher, Juliana Braga diz que a desconfiança era o que ela mais sentia ao assumir seu gosto por voos e, logo depois, pelas ações policiais. Porém, ela destacou que sempre venceu a desconfiança com a prova do seu bom trabalho. “Acredito que as mulheres já têm conquistado seus espaços em ambientes, habitualmente, dominado pelo público masculino – a exemplo das forças de segurança e outros setores. Claro que isso se dá com muita dedicação e quebra de paradigmas. Não costumo usar a palavra preconceito, mas acho que ainda há uma desconfiança. Muitas das vezes, somos olhadas com uma certa desconfiança, principalmente, com atividades que requerem esforço físico – como é o caso da minha função de tripulante operacional. Porém, aos poucos, provamos que nossa coragem supera qualquer barreira de gênero”, disse.

O cargo de tripulante operacional lhe dá ainda mais destaque por se tratar de uma função com um longo e rigoroso treinamento. Das 60 pessoas inscritas, apenas 23 agentes da segurança pública concluíram e, dentre elas, Juliana foi a única mulher a receber o cargo de tripulante operacional. “Somos treinados e passamos por diversos testes que nos confrontam até o nosso limite. Em uma missão dessas na aeronave, estamos suscetíveis a entrarmos em várias condições adversas. E esse treinamento, por exemplo, eu acho fundamental para sabermos se temos condições e se estamos aptos a suportar essas adversidades. Não é fácil estar na posição de tripulante operacional. Temos de ultrapassar, além das barreiras impostas pelo nosso curso de treinamento, as nossas questões pessoais e familiares”, completou a tripulante.

Sempre com o sorriso no rosto, Juliana trata com leveza a sua rotina – vista por qualquer olho como “pesada” – de estar sempre alerta. “Não me vejo fazendo outro serviço. Sinto-me realizada como mulher e profissional. E sou respeitada dentro da corporação. Não só pelo fato de ser do sexo feminino, mas por entenderem que faço tão bem quanto todos os outros qualquer atividade a mim proposta”, argumentou.

Às mulheres, a policial civil deixou um recado, destacando a importância de seguir o seu caminho de forma plena e original. “Acredite sempre na sua capacidade. Busque os seus sonhos. Faça sempre o que lhe satisfaz e o que lhe faz se sentir bem. Seja cuidando dos filhos e da casa ou saindo de casa para uma missão policial. Se isso realmente te realiza, ótimo. Filtre qualquer preconceito, desconfiança ou maldade, por que sei que somos todas cobradas e buque o seu caminho. Qualquer dor, ela é passageira, mas a glória fica. A glória é eterna”, encerrou emocionada.

Essas mulheres não só provam com o tamanho de suas conquistas, mas reforçam que tem o poder de ser e fazer o que muitos determinam como impossível. Ao entender mais sobre seus ofícios, percebemos que são mães, mulheres e pilotas – com seus problemas e anseios – que se destacam pela bravura e prazer de fazer o que gostam. Não querem provar, mas coexistir, gozando de sua igualdade plena.




==============================================================


“COMIDA DE AVIÃO”


Notícia publicada no site da revista Flap Internacional e que agradará muito os passageiros da Avianca Brasil:




Avianca Brasil renova cardápio de bordo nos voos de São Paulo para Brasília e Rio de Janeiro





(Foto: Duvulgação Avianca)

A companhia aérea Avianca Brasil lançou novas opções de lanches nos voos de São Paulo (Congonhas) para Rio de Janeiro (Santos Dumont) e Brasília operados por aeronaves Airbus A319 e A320. O cardápio inclui opções de sanduíches quentes ou pães de batata, frutas da estação ou muffins variados, além de uma seleção de bebidas, como sucos, refrigerantes e café. Entre os novos lanches quentes, destacam-se o sanduíche de pão australiano com queijo muçarela, lombo canadense e pasta de queijo cremoso com salsinha, além de três variedades de pães de bisnaga (beterraba, cenoura ou centeio) recheados com queijos, presunto cozido, lombo canadense ou blanquet de peru e pastas de tomate seco ou cenoura. Para voos com mais de uma hora de duração, os passageiros que não comem carnes podem solicitar no ato da reserva da passagem, com pelo menos 48 horas de antecedência, uma opção ovo-lacto vegetariana. Nos demais voos domésticos com mais de uma hora de duração, a Avianca Brasil oferece outros tipos de sanduíches com recheios variados, quentes ou frios. Nos trechos mais curtos, com menos de uma hora, são servidos bombons ou bolinhos. 

===================================================


 “Sites úteis”


Que tal fazer um tour pela Encantada, a casa de Alberto Santos Dumont em Petrópolis (RSJ) sem sair da frente do computador. Vamos nessa?
=====================================================================


– “PENSAR PARA VOAR” –

 (PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO)


 “Foi-se o tempo romântico dos voos com cachecóis esvoaçantes. A aviação como um todo está mais complexa e deve ser mais disciplinada para garantir as operações seguras em ambientes cada vez mais congestionados. E esse é um trabalho infinito de todos os envolvidos.” (Cel. Ruy Flemming)


===================================================================


A PERGUNTA DO MÊS
Quem poderá responder a essa indagação?

“Com a incorporação da Secretaria de Aviação Civil ao Ministério dos Transportes no governo Michel Temer, o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, o PDAR, vai enfim começar na prática?


-----------------------------

Resta ainda sabermos o que aconteceu, afinal, ao Boeing 777 da Malaysia Airlines que compria o voo MH370 em 8 de março de 2014...

----------------------------------------------------------------------
===================================================================
N O V I D A D E S  E  R E G I S T R O S


Veja na Edição 6 (provavelmente março de 2016) da revista Airports International edição Brasil minha matéria sobre o Aeroporto Schiphol, de Amsterdã, com fotos de Carlos Eduardo França.




 (Foto: Carlos Eduardo França)


* * * * *

PRAZER EM CONHECÊ-LOS!!!!!

Convido meus leitores a conhecerem esses três personagens da ficção que, em breve, estarão emocionando a todos!!!!

1)   O menino que existe dentro de cada um de nós...

Júlio cruzou o saguão de Congonhas e depois subiu os três lances de escada para chegar à “Prainha”, o terraço panorâmico do aeroporto. Como se sentia feliz quando podia passar por lá após sair da escola! Os aviões eram como seus amigos, adorava, portanto, visitá-los! Seus olhos brilhavam a cada pouso ou a cada decolagem!
Na semana seguinte, uma professora pediria aos alunos para fazerem um trabalho sobre algum profissional, de qualquer área. Será que ele encaixaria aviação nessa tarefa?

2)   O piloto preconceituoso e machista, para quem a aviação era e sempre seria lugar para homem.

Ao abrir o jornal de domingo, Mário leu a reportagem da empresa aérea VASA que confirmava o que já ouvira falar: a empresa agora tinha uma mulher como comandante de turbo-hélice Fokker F-27. Sentiu-se sortudo por já ter sido promovido de equipamento. Levaria ainda algum tempo até ela ascender para os jatos, daí, como ele, seria copiloto, e só há um copiloto em cada cabine de comando. Não se cruzariam na cabine.
Ele só não imaginava o que o destino lhe reservava.

3)   Uma menininha sentada na perna do avô, que lhe contava histórias.

Mas eram histórias reais, embora fantásticas! Como quando dizia que voavam tão baixo com o hidroavião que os faróis iluminavam cardumes de peixes voadores! Ou então contava que, à semelhança dos navios, o capitão e os outros tripulantes caminhavam aos pares em direção à aeronave, sendo que o primeiro sino tocado no píer representava a hora do embarque da tripulação e o segundo era a hora do embarque dos passageiros.
A pequena Sônia ouvia tudo maravilhada. Só que seu avô não explicava porque, afinal, todos os tripulantes, até os comissários, eram homens.
Duas décadas depois tudo seria diferente.


-------------------------------------------------------------------------


COLABORE VOCÊ TAMBÉM COM ESTE BLOG!!!
Envie não só sugestões, comentários, reclamações como também denúncias de maus tratos em companhias aéreas, flagrantes em fotos e textos, desabafos, histórias, contos, crônicas, piadas, tudo o que lhe agradar divulgar, anonimamente* ou não.
(*podemos publicar anonimamente depois de comprovar se o autor realmente existe!)

============================================================

ATENÇÃO!

Todos os textos e fotos postados neste Blog estão protegidos pela Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, a Lei de Direitos Autorias.
Algumas revistas, não só de aviação, se baseiam na Lei 5.988/73 que foi revogada pela Lei 9.610/98. Independentemente se você é jornalista formado e/ou registrado ou não, sendo autor de qualquer obra intelectual, fique atento!!!
Veja o texto da Lei EM VIGOR em:
==========================================================